Monday, December 29, 2008
Sunday, November 23, 2008
Para os fâs dos Monty Python (e não só)
Uma boa notícia, sem dúvida.
Até porque, hoje em dia, e infelizmente, cultura e humor inteligente parecem que "mordem".... e depois a "jumentude" (como dizia um amigo meu) está cada vez mais cinzenta, fugindo destas coisas "como o diabo da cruz". Já nem os "Gatos" nos salvam.
Até porque, hoje em dia, e infelizmente, cultura e humor inteligente parecem que "mordem".... e depois a "jumentude" (como dizia um amigo meu) está cada vez mais cinzenta, fugindo destas coisas "como o diabo da cruz". Já nem os "Gatos" nos salvam.
Saturday, November 15, 2008
A day in the life of an interpreter
Um documento bastante útil e de grande valor para quem quer saber o que é tradução e interpretação.
Friday, November 14, 2008
O meu problema de expressão
Para parar de dizer que a Língua Portuguesa é complicada, leia em voz alta:
Três bruxas olham para três relógios Swatch. Qual bruxa olha para qual relógio Swatch?
E agora em Inglês:
Three witches watch three Swatch watches. Which witch watch which Swatch watch.
Foi fácil? Então agora para os especialistas:
Três bruxas suecas e transsexuais olham para os botões de três relógios Swatch suíços. Qual bruxa sueca transsexual olha para qual botão de qual relógio Swatch suíço?
E agora em Inglês:
Three Swedish switched witches watch three Swiss Swatch watch switches. Which Swedish switched witch watch which Swiss Swatch watch witch?
Conseguiu?
Não? Então pronto. Pare de dizer que a Língua Portuguesa é complicada!
Três bruxas olham para três relógios Swatch. Qual bruxa olha para qual relógio Swatch?
E agora em Inglês:
Three witches watch three Swatch watches. Which witch watch which Swatch watch.
Foi fácil? Então agora para os especialistas:
Três bruxas suecas e transsexuais olham para os botões de três relógios Swatch suíços. Qual bruxa sueca transsexual olha para qual botão de qual relógio Swatch suíço?
E agora em Inglês:
Three Swedish switched witches watch three Swiss Swatch watch switches. Which Swedish switched witch watch which Swiss Swatch watch witch?
Conseguiu?
Não? Então pronto. Pare de dizer que a Língua Portuguesa é complicada!
Wednesday, November 05, 2008
A NOVA LÍNGUA PORTUGUESA
Desde que os americanos se lembraram de começar a chamar aos pretos 'afro-americanos', com vista a acabar com as raças por via gramatical - isto tem sido um fartote pegado!
As criadas dos anos 70 passaram a 'empregadas domésticas' e preparam-se agora para receber menção de 'auxiliares de apoio doméstico' .
De igual modo, extinguiram-se nas escolas os 'contínuos 'passaram todos a 'auxiliares da acção educativa'.
Os vendedores de medicamentos, com alguma prosápia, tratam-se por 'delegados de informação médica'.
E pelo mesmo processo transmudaram-se os caixeiros-viajantes em 'técnicos de vendas'.
O aborto eufemizou-se em 'interrupção voluntária da gravidez';
Os gangs étnicos são 'grupos de jovens'
Os operários fizeram-se de repente 'colaboradores';
As fábricas, essas, vistas de dentro são 'unidades produtivas'e vistas da estranja são 'centros de decisão nacionais'.
O analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, cedendo o passo à 'iliteracia' galopante.
Desapareceram dos comboios as 1.ª e 2.ª classes, para não ferir a susceptibilidade social das massas hierarquizadas, mas por imperscrutáveis necessidades de tesouraria continuam a cobrar-se preços distintos nas classes 'Conforto' e 'Turística'.
A Ágata, rainha do pimba, cantava chorosa: «Sou mãe solteira...» ; agora, se quiser acompanhar os novos tempos, deve alterar a letra da pungente melodia: «Tenho uma família monoparental...» - eis o novo verso da cançoneta, se quiser fazer jus à modernidade impante.
Aquietadas pela televisão, já se não vêem por aí aos pinotes crianças irrequietas e «terroristas»; diz-se modernamente que têm um 'comportamento disfuncional hiperactivo'
Do mesmo modo, e para felicidade dos 'encarregados de educação' , os brilhantes programas escolares extinguiram os alunos cábulas; tais estudantes serão, quando muito, 'crianças de desenvolvimento instável'.
Ainda há cegos, infelizmente. Mas como a palavra fosse considerada desagradável e até aviltante, quem não vê é considerado 'invisual'. (O termo é gramaticalmente impróprio, como impróprio seria chamar inauditivos aos surdos - mas o 'politicamente correcto' marimba-se para as regras gramaticais...)
As putas passaram a ser 'senhoras de alterne'.
Para compor o ramalhete e se darem ares, as gentes cultas da praça desbocam-se em 'implementações', 'posturas pró-activas', 'políticas fracturantes' e outros barbarismos da linguagem.
E assim linguajamos o Português, vagueando perdidos entre a «correcção política» e o novo-riquismo linguístico.
Estamos lixados com este 'novo português'; não admira que o pessoal tenha cada vez mais esgotamentos e stress. Já não se diz o que se pensa, tem de se pensar o que se diz de forma 'politicamente correcta'.
E na linha do modernismo linguístico, como se chama uma mulher que tenta destruir a educação em Portugal?
Ministra !
Antigamente, quando havia democracia, chamava-se Ex-ministra.
As criadas dos anos 70 passaram a 'empregadas domésticas' e preparam-se agora para receber menção de 'auxiliares de apoio doméstico' .
De igual modo, extinguiram-se nas escolas os 'contínuos 'passaram todos a 'auxiliares da acção educativa'.
Os vendedores de medicamentos, com alguma prosápia, tratam-se por 'delegados de informação médica'.
E pelo mesmo processo transmudaram-se os caixeiros-viajantes em 'técnicos de vendas'.
O aborto eufemizou-se em 'interrupção voluntária da gravidez';
Os gangs étnicos são 'grupos de jovens'
Os operários fizeram-se de repente 'colaboradores';
As fábricas, essas, vistas de dentro são 'unidades produtivas'e vistas da estranja são 'centros de decisão nacionais'.
O analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, cedendo o passo à 'iliteracia' galopante.
Desapareceram dos comboios as 1.ª e 2.ª classes, para não ferir a susceptibilidade social das massas hierarquizadas, mas por imperscrutáveis necessidades de tesouraria continuam a cobrar-se preços distintos nas classes 'Conforto' e 'Turística'.
A Ágata, rainha do pimba, cantava chorosa: «Sou mãe solteira...» ; agora, se quiser acompanhar os novos tempos, deve alterar a letra da pungente melodia: «Tenho uma família monoparental...» - eis o novo verso da cançoneta, se quiser fazer jus à modernidade impante.
Aquietadas pela televisão, já se não vêem por aí aos pinotes crianças irrequietas e «terroristas»; diz-se modernamente que têm um 'comportamento disfuncional hiperactivo'
Do mesmo modo, e para felicidade dos 'encarregados de educação' , os brilhantes programas escolares extinguiram os alunos cábulas; tais estudantes serão, quando muito, 'crianças de desenvolvimento instável'.
Ainda há cegos, infelizmente. Mas como a palavra fosse considerada desagradável e até aviltante, quem não vê é considerado 'invisual'. (O termo é gramaticalmente impróprio, como impróprio seria chamar inauditivos aos surdos - mas o 'politicamente correcto' marimba-se para as regras gramaticais...)
As putas passaram a ser 'senhoras de alterne'.
Para compor o ramalhete e se darem ares, as gentes cultas da praça desbocam-se em 'implementações', 'posturas pró-activas', 'políticas fracturantes' e outros barbarismos da linguagem.
E assim linguajamos o Português, vagueando perdidos entre a «correcção política» e o novo-riquismo linguístico.
Estamos lixados com este 'novo português'; não admira que o pessoal tenha cada vez mais esgotamentos e stress. Já não se diz o que se pensa, tem de se pensar o que se diz de forma 'politicamente correcta'.
E na linha do modernismo linguístico, como se chama uma mulher que tenta destruir a educação em Portugal?
Ministra !
Antigamente, quando havia democracia, chamava-se Ex-ministra.
Thursday, October 16, 2008
WordChamp - recurso para aprender línguas
O WordChamp é um website especializado em recursos para professores e alunos de línguas estrangeiras que lançou recentemente uma ferramenta que permite a leitura de websites estrangeiros sem ajuda de um dicionário tradicional. Primeiro, o leitor escolhe o site que deseja ler, por exemplo o jornal The Times. Em seguida, o leitor passa o cursor em cima das palavras que não conhece e o programa mostra uma janela pop-up com as definições. Além disso, é possível ouvir a pronúncia correta da palavra. A ferramenta é fácil de usar e está disponível em várias línguas. Para aceder, clique aqui.
Wednesday, October 15, 2008
Wednesday, October 08, 2008
'O POLIGROTA'
*É verdade matemática que ninguém pódi negá, **
que essa história de gramática só serve pra atrapaiá.
Inda vem língua estrangêra ajudá a compricá.
Meió nóis cabá cum isso pra todos podê falá.
Na Ingraterra ouví dizê que um pé de sapato é xu.
Desde logo já se vê, dois pé deve sê xuxu.
Xuxu pra nóis é um legume que cresce sorto no mato.
Os ingrêis lá que se arrume, mas nóis num come sapato.
Na Itália dizem até, eu não sei por que razão,
que como mantêga é burro, se passa burro no pão.
Desse jeito pra mim chega, sarve a vida no sertão,
onde mantêga é mantêga, burro é burro e pão é pão.
Na Argentina, veja ocêis, um saco é um paletó.
Se o gringo toma chuva tem que pô o saco no sór.
E se acaso o dito encóie, a muié diz o pió:
''Teu saco ficô piqueno, vê se arranja ôtro maió'...
Na América corpo é bódi. Veja que bódi vai dá.
Conheci uma americana doida pro bódi emprestá.
Fiquei meio atrapaiado e disse pra me escapá:
Ói, moça, eu não sou cabra, chega seu bódi pra lá!
Na Alemanha tudo é bundes. Bundesliga, bundesbão.
Muita bundes só confunde, disnorteia o coração.
Alemão qué inventá o que Deus criou primêro.
É pecado espaiá o que tem lugar certêro.
No Chile cueca é dança de balançá e rodá.
Lá se dança e baila cueca inté a noite acabá.
Mas se um dia um chileno vié pro Brasir dançá,
que tente mostrá a cueca pra vê onde vai pará.
Uma gravata isquisita um certo francês me deu.
Perguntei, onde se bota? E o danado respondeu.
Eu sou home confirmado, acho que num entendeu,
Seu francês mar educado, bota a gravata no seu!
Pra terminar eu confirmo, tem que se tê posição.
Ô nóis fala a nossa língua, ô num fala nada não.
O que num pode é um povo fazê papér de idiota,
dizendo tudo que é novo só pra falá poligrota... *
* (Autor desconhecido)*
que essa história de gramática só serve pra atrapaiá.
Inda vem língua estrangêra ajudá a compricá.
Meió nóis cabá cum isso pra todos podê falá.
Na Ingraterra ouví dizê que um pé de sapato é xu.
Desde logo já se vê, dois pé deve sê xuxu.
Xuxu pra nóis é um legume que cresce sorto no mato.
Os ingrêis lá que se arrume, mas nóis num come sapato.
Na Itália dizem até, eu não sei por que razão,
que como mantêga é burro, se passa burro no pão.
Desse jeito pra mim chega, sarve a vida no sertão,
onde mantêga é mantêga, burro é burro e pão é pão.
Na Argentina, veja ocêis, um saco é um paletó.
Se o gringo toma chuva tem que pô o saco no sór.
E se acaso o dito encóie, a muié diz o pió:
''Teu saco ficô piqueno, vê se arranja ôtro maió'...
Na América corpo é bódi. Veja que bódi vai dá.
Conheci uma americana doida pro bódi emprestá.
Fiquei meio atrapaiado e disse pra me escapá:
Ói, moça, eu não sou cabra, chega seu bódi pra lá!
Na Alemanha tudo é bundes. Bundesliga, bundesbão.
Muita bundes só confunde, disnorteia o coração.
Alemão qué inventá o que Deus criou primêro.
É pecado espaiá o que tem lugar certêro.
No Chile cueca é dança de balançá e rodá.
Lá se dança e baila cueca inté a noite acabá.
Mas se um dia um chileno vié pro Brasir dançá,
que tente mostrá a cueca pra vê onde vai pará.
Uma gravata isquisita um certo francês me deu.
Perguntei, onde se bota? E o danado respondeu.
Eu sou home confirmado, acho que num entendeu,
Seu francês mar educado, bota a gravata no seu!
Pra terminar eu confirmo, tem que se tê posição.
Ô nóis fala a nossa língua, ô num fala nada não.
O que num pode é um povo fazê papér de idiota,
dizendo tudo que é novo só pra falá poligrota... *
* (Autor desconhecido)*
Friday, September 12, 2008
Thursday, September 11, 2008
Il dolce far niente
Italian call to use less English
Italians are quite used to feeling "lo stress", looking forward to "il weekend" or trying to look "cool".
But now an influential cultural institute has asked Italians to protect the language and reject "Anglitaliano".
The Dante Alighieri Society asked people for examples of over-used foreign words and "il weekend" emerged as the worst offender.
The society said the results showed that Italians want their language to receive more respect.
For four months, the society asked visitors to its website, 70% of whom were Italians, for inappropriate examples of foreign words being used in everyday Italian, either written or spoken.
People think it's chic to use English words, but I don't like it at all Maria, travel agent
"Who would have thought it - Italians protesting against 'il weekend'," said the institute, the Italian version of the French language protection body the Academie Francaise
The least popular word was found to be "weekend", receiving 11% of the votes.
"Too short? No, just not Italian enough," the society adds.
They said it was pointless to use an English word, however elegant, when the Italian expression "fine settimana" means exactly the same thing.
'More respect'
The second least popular word was "OK", which respondents to the survey thought was too informal and unprofessional.
LEAST POPULAR ENGLISH WORDS
weekend 11%
OK 10%
welfare 8%
briefing 5%
mission 4%
location, bookshop, devolution 3%
computer, know-how, privacy, shopping 2%
Several unpopular terms came from business and politics, with "briefing" gaining 5% of the vote, "mission" 4% and "devolution" 3%.
"It is clear that the Italians are asking for more respect and more protection for their language," says the society.
Italians, however, are divided on whether they want to throw out English terms in favour of flawless Italian.
Alessandra, a secretary at a travel agency in Rome, said she thought the change was a product of globalisation.
"I don't think it matters if we use English words," she told the UK's Telegraph newspaper.
"Often it's faster, like using 'il weekend' instead of 'fine settimana'."
However her boss Maria disagreed, saying she would prefer to speak either Italian or English, not a mixture.
"People think it's chic to use English words, but I don't like it at all. It's important to keep language clean," she said.
The society conducted the survey as part of its campaign to ensure Italian remains a key language in the workings of the EU.
Story from BBC NEWS:
http://news.bbc.co.uk/go/pr/fr/-/1/hi/world/europe/7608860.stm
Published: 2008/09/10 16:36:38 GMT© BBC MMVIII
Friday, August 15, 2008
Apertium - Mais uma maluqueira automática
http://www.apertium.org/?lang=en
Apertium uses a shallow-transfer machine translation engine which processes the input text in stages, as in an assembly line: de-formatting, morphological analysis, part-of-speech disambiguation, shallow structural transfer, lexical transfer, morphological generation, and re-formatting.
Apertium uses a shallow-transfer machine translation engine which processes the input text in stages, as in an assembly line: de-formatting, morphological analysis, part-of-speech disambiguation, shallow structural transfer, lexical transfer, morphological generation, and re-formatting.
Small is beautiful
The Royal We: Why Small is the New Big
Falemos de empreendedorismo, portanto, algo que vai faltando a muitos tradutores.
Um artigo que nos fala de novos valores estratégicos.
Falemos de empreendedorismo, portanto, algo que vai faltando a muitos tradutores.
Um artigo que nos fala de novos valores estratégicos.
Saturday, August 02, 2008
Socorro, navio à deriva!
Was Henry VIII's Mary Rose lost in translation?
By Peter Griffiths
LONDON, Aug 1 (Reuters) - The Mary Rose, pride of Henry VIII's fleet, may have sunk because of poor communication between its English officers and foreign crew members, researchers said on Friday.
The sinking of the 16th century warship is one of the biggest puzzles of British naval history, with many theories put forward to explain its sudden loss during a battle with French invaders in July 1545.
One leading theory says it sank after it dipped its side low in the water during a tight turn, allowing water to flood in through unsecured gun ports.
Now researchers have come up with a new explanation for the failure to close the covers: there was a crucial delay between the order being given by English-speaking officers and it being understood by foreign crew members.
New forensic tests on the teeth of 18 crewmen suggest up to 60 percent of the crew may not have been British. They were more likely to have come from warmer parts of southern Europe.
The research also uncovered an account in Henry's state papers of how 600 captured Spanish soldiers had sought refuge in England after their boats were caught in a storm six months before the Mary Rose sank.
The men were pressed into military service for Britain, possibly in the navy, while sailors from mainland Europe were also recruited to help ease a shortage of crew.
Researchers will argue in a documentary on Five that some of these men could have ended up on the Mary Rose.
'It looks like the Mary Rose was a ship lost in translation,' a Five spokesman said. 'In the heat of battle, at a moment when the ship was attempting to make a quick manoeuvre, the order to close the gun port lids may not have been understood.'
The Tudor warship, said to have been Henry's favourite, was one of the first capable of firing a broadside and had holes cut along the side for its heavy guns.
Many historians believe that a sudden rush of water through these holes fatally destabilised the ship, sending it to the bottom of the Solent off the south coast of England.
It lay on the seabed for more than 400 years before it was raised in a delicate salvage operation in 1982. Now housed in a museum in Portsmouth, it is the only 16th century warship on display anywhere in the world.
* The research will feature in 'The Ghosts of the Mary Rose:
Revealed', a documentary on Five on Aug. 5. (Editing by Steve Addison)
By Peter Griffiths
LONDON, Aug 1 (Reuters) - The Mary Rose, pride of Henry VIII's fleet, may have sunk because of poor communication between its English officers and foreign crew members, researchers said on Friday.
The sinking of the 16th century warship is one of the biggest puzzles of British naval history, with many theories put forward to explain its sudden loss during a battle with French invaders in July 1545.
One leading theory says it sank after it dipped its side low in the water during a tight turn, allowing water to flood in through unsecured gun ports.
Now researchers have come up with a new explanation for the failure to close the covers: there was a crucial delay between the order being given by English-speaking officers and it being understood by foreign crew members.
New forensic tests on the teeth of 18 crewmen suggest up to 60 percent of the crew may not have been British. They were more likely to have come from warmer parts of southern Europe.
The research also uncovered an account in Henry's state papers of how 600 captured Spanish soldiers had sought refuge in England after their boats were caught in a storm six months before the Mary Rose sank.
The men were pressed into military service for Britain, possibly in the navy, while sailors from mainland Europe were also recruited to help ease a shortage of crew.
Researchers will argue in a documentary on Five that some of these men could have ended up on the Mary Rose.
'It looks like the Mary Rose was a ship lost in translation,' a Five spokesman said. 'In the heat of battle, at a moment when the ship was attempting to make a quick manoeuvre, the order to close the gun port lids may not have been understood.'
The Tudor warship, said to have been Henry's favourite, was one of the first capable of firing a broadside and had holes cut along the side for its heavy guns.
Many historians believe that a sudden rush of water through these holes fatally destabilised the ship, sending it to the bottom of the Solent off the south coast of England.
It lay on the seabed for more than 400 years before it was raised in a delicate salvage operation in 1982. Now housed in a museum in Portsmouth, it is the only 16th century warship on display anywhere in the world.
* The research will feature in 'The Ghosts of the Mary Rose:
Revealed', a documentary on Five on Aug. 5. (Editing by Steve Addison)
Sunday, July 27, 2008
Thursday, July 24, 2008
Documentos sobre Tradução, Para-Tradução e Afins
Um presente audiovisual dos nossos colegas de Vigo, com apoio da sua mediateca.
http://www.uvigo.tv/gl/serial/334.html
http://www.uvigo.tv/gl/serial/334.html
Museu da Poesia
Museu da Poesia Inicia actividade
No dia 19 de Julho, o Museu da Poesia inaugurou o seu sítio na Internet, no endereçowww.museudapoesia.com. Aí, pode encontrar diversas propostas, no âmbito da literatura poética, enviar e ler os poemas dos visitantes do sítio, conhecer eventos, espectáculos e recitais de poesia de autores de língua portuguesa, inscrever-se em Workshops de "Arte de Dizer" e "Escrita Poética", além de poder ouvir alguns poemas, na voz do Diseur Nuno Miguel Henriques. O Museu da Poesia, possui serviços educativos, com várias propostas pedagógicas inovadoras e criativas, para estudantes do ensino entre o 6º e o 12º ano e Universidades da Terceira Idade, descentralizadas geograficamente. O Museu da Poesia, pretende homenagear e prestigiar, todos aqueles que, de algum modo, contribuíram para a lírica e a poética na literatura escrita, oral e multimédia. O Museu da Poesia, é hoje uma realidade, fruto do somatório de vivências e experiências, que esperam materializar-se num curto espaço de tempo. Portugal é um País de Poetas. Todos os Portugueses são Poetas. O Museu da poesia, é de todos Nós.
Museu da Poesia
Gabinete de Comunicação
geral@museudapoesia.com
www.museudapoesia.com
Linha Azul: 808 201 613
No dia 19 de Julho, o Museu da Poesia inaugurou o seu sítio na Internet, no endereçowww.museudapoesia.com. Aí, pode encontrar diversas propostas, no âmbito da literatura poética, enviar e ler os poemas dos visitantes do sítio, conhecer eventos, espectáculos e recitais de poesia de autores de língua portuguesa, inscrever-se em Workshops de "Arte de Dizer" e "Escrita Poética", além de poder ouvir alguns poemas, na voz do Diseur Nuno Miguel Henriques. O Museu da Poesia, possui serviços educativos, com várias propostas pedagógicas inovadoras e criativas, para estudantes do ensino entre o 6º e o 12º ano e Universidades da Terceira Idade, descentralizadas geograficamente. O Museu da Poesia, pretende homenagear e prestigiar, todos aqueles que, de algum modo, contribuíram para a lírica e a poética na literatura escrita, oral e multimédia. O Museu da Poesia, é hoje uma realidade, fruto do somatório de vivências e experiências, que esperam materializar-se num curto espaço de tempo. Portugal é um País de Poetas. Todos os Portugueses são Poetas. O Museu da poesia, é de todos Nós.
Museu da Poesia
Gabinete de Comunicação
geral@museudapoesia.com
www.museudapoesia.com
Linha Azul: 808 201 613
Sunday, July 20, 2008
A Internacionalização da Língua Portuguesa
A minha pátria é a Língua Portuguesa
Numa altura em que se fala tanto de língua, política da língua, promoção da língua, e dado que estas coisas mexem com a tradução, convém espreitar o que nos dizem no Observatório da Língua Portuguesa.
Wednesday, July 16, 2008
Tradução + Linux
Para quem tiver interesse nestas questões tecnológicas, este artigo é capaz de ser uma boa opção.
Friday, July 11, 2008
Sunday, July 06, 2008
A Festa
Sunday, June 29, 2008
Ah, esta saudável capacidade de nos rirmos de nós próprios
A legendagem está catita e tecnicamente perfeita... O conteúdo também, embora merecesse uma tesouradas censóreas aqui e ali... Resta-nos, no entanto, o alívio e a certeza de que se mudássemos a personagem caricaturada, a cor das camisolas e a clubite aguda cá do nosso burgo, o efeito seria o mesmo. "Ri-te morcão", como diz o anúncio.
Friday, June 13, 2008
Peter Naumann - A vocação do intérprete
Não posso deixar de postar aqui este fantástico e divertido texto de Peter Naumann, onde as questões de vocação, ética, discrição, respeito e dignidade profissionais andam interligadas. Transpondo isto para a tradução, não será por isto que todos nós lutamos, no nosso dia-a-dia e na forma como nos relacionamos profissionalmente, com os nossos pares e clientes? Não será por isto que todos nós aspiramos? Sonhar, ainda que fugazmente, por uma invisibilidade visível... um raio de luz na sombra do esquecimento.
NA CONTRAMÃO DE BABEL: VARIAÇÕES, CON ALCUNE LICENZE, SOBRE UM TEMA POUCO CONHECIDO
Peter Naumann*) para George Bernard Sperber, pelo seu 60º aniversário
1. Um lugar-comum afirma que o intérprete deve saber colocar-se entre parênteses. Colegas de profissão, que o sustentam, muitas vezes não possuem autoridade intelectual para fazê-lo. Contrariamente à imagem muito difundida, sobretudo entre organizadores de congressos, o intérprete autêntico não se confunde com a socialite, a secretária ou a recepcionista alegadamente poliglotas nem com o guia turístico, que mal encobrem a sua indigência com charme mercenário, frases feitas, vocabulário parco e ideário correspondentemente acanhado. Embora o perfil profissional evolua cada vez mais nessa direção, o bom intérprete deve ter luz própria e saber falar por si. Deve ter o que dizer. Não fosse assim, o que lhe restaria para colocar entre parênteses?
2. Muitos leigos e muitos futuros profissionais pensam e agem como se o intérprete fosse o especialista a inserir a palavra certa no lugar certo no momento certo. E há mesmo intérpretes que partilham essa opinião, a julgar pelo seu desempenho. Tal compreensão ignora a natureza e o funcionamento da linguagem humana, que não é algébrica, mas analógica. A compreensão ou, na sua impossibilidade, intuição do contexto é condição necessária da compreensão do texto. Em tempos nem tão remotos, marcados por menos dúvidas, o catolicismo romano acreditava poder afirmar: Extra ecclesiam nulla salus. Com muito mais razão um intérprete propenso à reflexão – que procura, também, sempre pensar à frente dos seus oradores - pode afirmar: Extra contextum nulla salus. Uma segunda condição necessária é o acompanhamento do raciocínio do orador. Sem ele, o intérprete não pode fazer suas as palavras do orador, e sem isso ele não consegue transmitir o sentido do que o orador disse.
Interpretar significa compreender. Nada mais. Nada menos.
3. Em passagem secundária, mas certamente não fortuita do pouco conhecido romance Salammbo de Gustave Flaubert os intérpretes são apresentados nas seguintes palavras: Apparaissait ensuite la légion des Interprètes, coiffés comme des sphinx, et portant un perroquet tatoué sur la poitrine. (Flaubert, Salammbo. Oeuvres, Ed. de la Pléiade, I, 761)
No fim do nosso século, as chances do papagaio de ser reconhecido como ave heráldica da profissão não são nada más. Afinal de contas, os sons captados através dos fones de ouvido são muitas vezes deveras enigmáticos.
4. Na sua memorável reportagem literária de 1928 sobre a migração dos judeus do Leste Europeu para o Ocidente, o escritor e jornalista austríaco Joseph Roth (1894-1939) registra a chegada dos judeus ao porto de Marselha, parada obrigatória na emigração para outros continentes, especialmente para a América do Sul:
"Alguns poucos ficam em Marselha. Tornam-se intérpretes. Ser intérprete é uma profissão judaica. Não se trata de traduzir, do inglês para o francês, do russo para o francês, do alemão para o francês. Trata-se de traduzir o forasteiro/o estranho [den Fremden], mesmo quando ele não disse nada. Ele não pre-cisa abrir a boca. Intérpretes cristãos talvez traduzam; judeus adivinham [Juden auf Wanderschaft]."
A diáspora predispõe não apenas ao aprendizado de línguas, mas ao desenvolvimento paranormal da faculdade humana de apreender o que está atrás das palavras que ora revelam, ora ocultam o pensamento. Trata-se de uma habilidade social, necessária à sobrevivência de quem é percebido como diferente.
Sôbolos rios que vão por Babilonia (Camões) nasceram alguns dos melhores intérpretes que o mundo já viu - como o destinatário dessas reflexões, que veio de muito longe e criou entre nós um padrão de qualidade quase nunca alcançado na interpretação entre o português e o alemão, inexistente na própria Alemanha, alheio às vestalinas regras das corporativistas associações profissionais e ocasionalmente admirado por colegas de peregrina importância que se deslumbram com o que lhes é vedado compreender.
5. Uma prova insofismável da capacidade intelectual do intérprete de conferências é o seu desempenho na modalidade consecutiva, na qual trechos mais ou menos extensos do discurso são posteriormente reproduzidos pelo intérprete. Nos últimos anos aumenta o número de profissionais que se esquivam a trabalhar nessa modalidade. Admitem tacitamente que a sua percepção do que o orador diz não passa de ruído destituído de sentido. Seu próprio discurso acaba resultando em ruídos destituídos de sentido. Na modalidade simultânea, mais praticada, o intérprete, símio (não símile) do orador, pode enganar mais facilmente, tomando carona nas palavras deste sem conseguir reorganizá-las em fala articulada. Em terra de cegos, o desempenho subalterno daí resultante é desculpado, sob a alegação da “dificuldade” do trabalho.
6. São Jerônimo (348?-420?), padroeiro dos tradutores e, por extensão, dos intérpretes, escreveu um pequeno tratado De optimo genere interpretandi, no qual se lê a seguinte definição canônica do que o bom tradutor e intérprete devem fazer: Non verbum e verbo, sed sensum exprimere de sensu (Não expressar a palavra a partir da palavra, mas o sentido a partir do sentido).
7. Verba volant... Volátil por natureza, a palavra falada carece de repetições para ser compreendida. Mesmo pleonasmos inadmissíveis na linguagem escrita podem ser elementos de estruturação do discurso falado. Nos últimos anos fala-se cada vez menos e lê-se cada vez mais em eventos que demandam o concurso de intérpretes. Muitos oradores já não conhecem mais a diferença entre falar e escrever. Apresentam textos formulados na solidão do gabinete, expurgados de todos os elementos que tornam a fala compreensível. Ao invés de reoralizá-los, descartam-nos em tom monocórdio, sintoma da fala não-assistida pelo raciocínio.
8. A interpretação de conferências tem muitos pressupostos. Enunciemos aqui dois de importância capital, pouco conscientizados:
1. O orador está de plena posse das suas faculdades mentais.
2. O orador conhece o seu assunto.
Satisfeitas essas premissas, o intérprete pode esperar que o discurso que ele ouve tenha nexo. Sem nexo, a memorização, função da apropriação das idéias do orador, nem seria possível.
9. Só o mau intérprete chama a atenção do público.
10. Interpreters are born, not made. Analisada mais de perto e compreendida na sua verdade relativa, a afirmação de Renée van Hoof nos diz também que a interpretação não é uma mera profissão (Beruf), mas uma vocação (Berufung). O termo vocação deve ser tomado na sua acepção secularizada. Remete à situação histórico-biográfica do intérprete, à noção de uma herança assumida. Assim compreendida, a interpretação de conferências pode ser uma forma de vida.
29.05.1998
*) Intérprete de conferências.
NA CONTRAMÃO DE BABEL: VARIAÇÕES, CON ALCUNE LICENZE, SOBRE UM TEMA POUCO CONHECIDO
Peter Naumann*) para George Bernard Sperber, pelo seu 60º aniversário
1. Um lugar-comum afirma que o intérprete deve saber colocar-se entre parênteses. Colegas de profissão, que o sustentam, muitas vezes não possuem autoridade intelectual para fazê-lo. Contrariamente à imagem muito difundida, sobretudo entre organizadores de congressos, o intérprete autêntico não se confunde com a socialite, a secretária ou a recepcionista alegadamente poliglotas nem com o guia turístico, que mal encobrem a sua indigência com charme mercenário, frases feitas, vocabulário parco e ideário correspondentemente acanhado. Embora o perfil profissional evolua cada vez mais nessa direção, o bom intérprete deve ter luz própria e saber falar por si. Deve ter o que dizer. Não fosse assim, o que lhe restaria para colocar entre parênteses?
2. Muitos leigos e muitos futuros profissionais pensam e agem como se o intérprete fosse o especialista a inserir a palavra certa no lugar certo no momento certo. E há mesmo intérpretes que partilham essa opinião, a julgar pelo seu desempenho. Tal compreensão ignora a natureza e o funcionamento da linguagem humana, que não é algébrica, mas analógica. A compreensão ou, na sua impossibilidade, intuição do contexto é condição necessária da compreensão do texto. Em tempos nem tão remotos, marcados por menos dúvidas, o catolicismo romano acreditava poder afirmar: Extra ecclesiam nulla salus. Com muito mais razão um intérprete propenso à reflexão – que procura, também, sempre pensar à frente dos seus oradores - pode afirmar: Extra contextum nulla salus. Uma segunda condição necessária é o acompanhamento do raciocínio do orador. Sem ele, o intérprete não pode fazer suas as palavras do orador, e sem isso ele não consegue transmitir o sentido do que o orador disse.
Interpretar significa compreender. Nada mais. Nada menos.
3. Em passagem secundária, mas certamente não fortuita do pouco conhecido romance Salammbo de Gustave Flaubert os intérpretes são apresentados nas seguintes palavras: Apparaissait ensuite la légion des Interprètes, coiffés comme des sphinx, et portant un perroquet tatoué sur la poitrine. (Flaubert, Salammbo. Oeuvres, Ed. de la Pléiade, I, 761)
No fim do nosso século, as chances do papagaio de ser reconhecido como ave heráldica da profissão não são nada más. Afinal de contas, os sons captados através dos fones de ouvido são muitas vezes deveras enigmáticos.
4. Na sua memorável reportagem literária de 1928 sobre a migração dos judeus do Leste Europeu para o Ocidente, o escritor e jornalista austríaco Joseph Roth (1894-1939) registra a chegada dos judeus ao porto de Marselha, parada obrigatória na emigração para outros continentes, especialmente para a América do Sul:
"Alguns poucos ficam em Marselha. Tornam-se intérpretes. Ser intérprete é uma profissão judaica. Não se trata de traduzir, do inglês para o francês, do russo para o francês, do alemão para o francês. Trata-se de traduzir o forasteiro/o estranho [den Fremden], mesmo quando ele não disse nada. Ele não pre-cisa abrir a boca. Intérpretes cristãos talvez traduzam; judeus adivinham [Juden auf Wanderschaft]."
A diáspora predispõe não apenas ao aprendizado de línguas, mas ao desenvolvimento paranormal da faculdade humana de apreender o que está atrás das palavras que ora revelam, ora ocultam o pensamento. Trata-se de uma habilidade social, necessária à sobrevivência de quem é percebido como diferente.
Sôbolos rios que vão por Babilonia (Camões) nasceram alguns dos melhores intérpretes que o mundo já viu - como o destinatário dessas reflexões, que veio de muito longe e criou entre nós um padrão de qualidade quase nunca alcançado na interpretação entre o português e o alemão, inexistente na própria Alemanha, alheio às vestalinas regras das corporativistas associações profissionais e ocasionalmente admirado por colegas de peregrina importância que se deslumbram com o que lhes é vedado compreender.
5. Uma prova insofismável da capacidade intelectual do intérprete de conferências é o seu desempenho na modalidade consecutiva, na qual trechos mais ou menos extensos do discurso são posteriormente reproduzidos pelo intérprete. Nos últimos anos aumenta o número de profissionais que se esquivam a trabalhar nessa modalidade. Admitem tacitamente que a sua percepção do que o orador diz não passa de ruído destituído de sentido. Seu próprio discurso acaba resultando em ruídos destituídos de sentido. Na modalidade simultânea, mais praticada, o intérprete, símio (não símile) do orador, pode enganar mais facilmente, tomando carona nas palavras deste sem conseguir reorganizá-las em fala articulada. Em terra de cegos, o desempenho subalterno daí resultante é desculpado, sob a alegação da “dificuldade” do trabalho.
6. São Jerônimo (348?-420?), padroeiro dos tradutores e, por extensão, dos intérpretes, escreveu um pequeno tratado De optimo genere interpretandi, no qual se lê a seguinte definição canônica do que o bom tradutor e intérprete devem fazer: Non verbum e verbo, sed sensum exprimere de sensu (Não expressar a palavra a partir da palavra, mas o sentido a partir do sentido).
7. Verba volant... Volátil por natureza, a palavra falada carece de repetições para ser compreendida. Mesmo pleonasmos inadmissíveis na linguagem escrita podem ser elementos de estruturação do discurso falado. Nos últimos anos fala-se cada vez menos e lê-se cada vez mais em eventos que demandam o concurso de intérpretes. Muitos oradores já não conhecem mais a diferença entre falar e escrever. Apresentam textos formulados na solidão do gabinete, expurgados de todos os elementos que tornam a fala compreensível. Ao invés de reoralizá-los, descartam-nos em tom monocórdio, sintoma da fala não-assistida pelo raciocínio.
8. A interpretação de conferências tem muitos pressupostos. Enunciemos aqui dois de importância capital, pouco conscientizados:
1. O orador está de plena posse das suas faculdades mentais.
2. O orador conhece o seu assunto.
Satisfeitas essas premissas, o intérprete pode esperar que o discurso que ele ouve tenha nexo. Sem nexo, a memorização, função da apropriação das idéias do orador, nem seria possível.
9. Só o mau intérprete chama a atenção do público.
10. Interpreters are born, not made. Analisada mais de perto e compreendida na sua verdade relativa, a afirmação de Renée van Hoof nos diz também que a interpretação não é uma mera profissão (Beruf), mas uma vocação (Berufung). O termo vocação deve ser tomado na sua acepção secularizada. Remete à situação histórico-biográfica do intérprete, à noção de uma herança assumida. Assim compreendida, a interpretação de conferências pode ser uma forma de vida.
29.05.1998
*) Intérprete de conferências.
Tradutor automático Galego-Português-Espanhol
Um artigo interessante, e que nos mostra como o comércio e a indústria andam de mãos dadas com o dinamismo, expressão e domínio de uma língua.
El primer traductor automático de gallego, español y portugués permitirá a Galicia entrar en la lusofonía
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Wednesday, June 04, 2008
Aprender línguas é bué de giro e divertido...
Sinceramente, não sei se funciona, mas há gente a oferecer cursos de línguas aqui.
Ferramenta Buzzword
Write and collaborate on documents anywhere, anytime
Adobe® Buzzword® is a new online word processor, perfect for writing
reports, proposals, and anything else you need to access online or
work on with others. It looks and behaves like your normal desktop
word processor, but it operates inside a web browser, so there's no
installation required. It's free, so sign up now.
http://www.adobe.com/acom/buzzword/
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Site sobre constituição de empresas no Reino Unido
Para quem lida com tradução especializada, nas áreas jurídica e económica.
http://www.ukcorporator.co.uk/company_structure.php
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Monday, June 02, 2008
Saturday, May 31, 2008
International Translation Day
Sei que é datado, mas convém recordar, quanto mais não seja, a bem da profissão e do nosso orgulho...
International Translation Day 2007
30th September 2007
Don’t Shoot the Messenger!
It always pays to hire professional translators and interpreters to get the job done right.
And it’s extremely important not to shoot them.“…
At his outburst the chamber erupted, and despite attempts by high-ranking diplomats to extract an apology, Mr Berlusconi refused to oblige … Not surprisingly, there was also an attempt to shift blame to the translator – or interpreter, in this case.
‘My joke wasn’t meant to be offensive,’ an AP dispatch reports Berlusconi saying.
‘It was an ironic joke, perhaps the translation wasn’t done in the ironic sense’.”“…
‘The president was joking,’ a Kremlin spokesman told the BBC: ‘Russian is a very complicated language, sometimes it is very sensitive from the point of view of phrasing. I don't think that the proper translation is able to reflect the meaning of the joke’.”
These familiar stories are two among many: it is a time-honoured tradition for political gaffes to be put down to the translator or interpreter to save face.
Few people are taken in; the translators patiently shrug their shoulders, and life goes on.
But history is already littered with the corpses of translator-martyrs, and the language professions are becoming increasingly dangerous.
There are parts of the world where translators and interpreters literally risk death simply by doing their job.
Some 261 translators and interpreters died in Iraq in 2006, and more in Afghanistan.
Elsewhere, translators have been jailed for their work, and received death threats for daring to translate the works of authors such as Salman Rushdie. One was murdered.
Translation is a risky business.
Translators and interpreters bear an enormous responsibility in carrying messages between languages and cultures, and problems getting the word across can spell disaster on all sides.
For without such experts – translators, interpreters, terminologists – our globalised world would be an uncomprehending place indeed.
From the embedded translator in the battle zone to the interpreter whispering in the ear of a visiting dignitary to the specialist translating the owner’s manual for your next car or subtitling a news report, the work of the language professions is present in every part of the globe, in every walk of life.
Everyone, everywhere, is increasingly dependent on the services of those who make language their business. And the savviest leaders are already aware that the messenger is no fall guy, simply there to take the flak when things go wrong.
They know that the language professional is to be celebrated, to be welcomed for insightful comments and questions that lead to messages – text and speech – whose clarity and impact do credit to their organisation’s image.
The International Federation of Translators’ choice of Don’t Shoot the Messenger! as the theme for International Translation Day 2007 is intended to draw attention to the hazards faced by translators, and also by those who believe that professional language services are an unnecessary option.
Using a professional means you can be sure of putting across your message in full, no matter what language you use.
The International Federation of Translators is the world federation of professional associations bringing together translators, interpreters and terminologists.
It has 80 members in over 60 countries and thus represents over 60 000 professionals.
INTERNATIONAL FEDERATION OF TRANSLATORS Siège/Registered Office : Certex, 22, rue de la Pépinière, 75008 Paris, France Secretariat : 2021, avenue Union, Bureau 1108, Montréal (Québec) H3A 2S9 Canada Tél. / Tel.: +(1) 514-845-0413, Téléc. / Fax: +(1) 514-845-9903, Courriel / E-mail: secretariat@fit-ift.org Editor: Andrew Evans; French translation: Sébastien Evans
International Translation Day 2007
30th September 2007
Don’t Shoot the Messenger!
It always pays to hire professional translators and interpreters to get the job done right.
And it’s extremely important not to shoot them.“…
At his outburst the chamber erupted, and despite attempts by high-ranking diplomats to extract an apology, Mr Berlusconi refused to oblige … Not surprisingly, there was also an attempt to shift blame to the translator – or interpreter, in this case.
‘My joke wasn’t meant to be offensive,’ an AP dispatch reports Berlusconi saying.
‘It was an ironic joke, perhaps the translation wasn’t done in the ironic sense’.”“…
‘The president was joking,’ a Kremlin spokesman told the BBC: ‘Russian is a very complicated language, sometimes it is very sensitive from the point of view of phrasing. I don't think that the proper translation is able to reflect the meaning of the joke’.”
These familiar stories are two among many: it is a time-honoured tradition for political gaffes to be put down to the translator or interpreter to save face.
Few people are taken in; the translators patiently shrug their shoulders, and life goes on.
But history is already littered with the corpses of translator-martyrs, and the language professions are becoming increasingly dangerous.
There are parts of the world where translators and interpreters literally risk death simply by doing their job.
Some 261 translators and interpreters died in Iraq in 2006, and more in Afghanistan.
Elsewhere, translators have been jailed for their work, and received death threats for daring to translate the works of authors such as Salman Rushdie. One was murdered.
Translation is a risky business.
Translators and interpreters bear an enormous responsibility in carrying messages between languages and cultures, and problems getting the word across can spell disaster on all sides.
For without such experts – translators, interpreters, terminologists – our globalised world would be an uncomprehending place indeed.
From the embedded translator in the battle zone to the interpreter whispering in the ear of a visiting dignitary to the specialist translating the owner’s manual for your next car or subtitling a news report, the work of the language professions is present in every part of the globe, in every walk of life.
Everyone, everywhere, is increasingly dependent on the services of those who make language their business. And the savviest leaders are already aware that the messenger is no fall guy, simply there to take the flak when things go wrong.
They know that the language professional is to be celebrated, to be welcomed for insightful comments and questions that lead to messages – text and speech – whose clarity and impact do credit to their organisation’s image.
The International Federation of Translators’ choice of Don’t Shoot the Messenger! as the theme for International Translation Day 2007 is intended to draw attention to the hazards faced by translators, and also by those who believe that professional language services are an unnecessary option.
Using a professional means you can be sure of putting across your message in full, no matter what language you use.
The International Federation of Translators is the world federation of professional associations bringing together translators, interpreters and terminologists.
It has 80 members in over 60 countries and thus represents over 60 000 professionals.
INTERNATIONAL FEDERATION OF TRANSLATORS Siège/Registered Office : Certex, 22, rue de la Pépinière, 75008 Paris, France Secretariat : 2021, avenue Union, Bureau 1108, Montréal (Québec) H3A 2S9 Canada Tél. / Tel.: +(1) 514-845-0413, Téléc. / Fax: +(1) 514-845-9903, Courriel / E-mail: secretariat@fit-ift.org Editor: Andrew Evans; French translation: Sébastien Evans
Friday, May 30, 2008
Tuesday, May 27, 2008
Tecnologia dos pobres
Uma espécie de Robin dos Bosques dos tempos modernos
"The Poor Technology Group (PTG) is for people who work in the field of education and who seek innovative low-budget digital solutions to vocational (professional training) educational problems."
http://www.uvic.cat/fchtd/especial/en/ptg/ptg.html
"The Poor Technology Group (PTG) is for people who work in the field of education and who seek innovative low-budget digital solutions to vocational (professional training) educational problems."
http://www.uvic.cat/fchtd/especial/en/ptg/ptg.html
Cheira-me a esturro
Este é um daqueles textos que circula por aí. É giro, jeitozinho, maneirinho, simpático e muito catita. Imaculado, até. A mim, cheira-me um pouco a esturro, ou seja, acho que é demasiada areia para a camioneta, como soi dizer-se...
"Believe it or not", como dizia o outro.
Redacção feita por uma aluna de Letras, que obteve a vitória num concurso interno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa.
Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.
Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro.
Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento.Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo.
Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.
Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.
Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.
Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.
Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.
Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisto a porta abriu-se repentinamente.
Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício.
Que loucura, meu Deus!
Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois.
Só que, as condições eram estas:
Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.
Fernanda Braga da Cruz (sic e fim de citação)
"Believe it or not", como dizia o outro.
Redacção feita por uma aluna de Letras, que obteve a vitória num concurso interno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa.
Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.
Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro.
Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento.Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo.
Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.
Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.
Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.
Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.
Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.
Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisto a porta abriu-se repentinamente.
Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício.
Que loucura, meu Deus!
Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois.
Só que, as condições eram estas:
Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.
Fernanda Braga da Cruz (sic e fim de citação)
Monday, May 26, 2008
SITES ÚTEIS NA PROCURA DE EMPREGO
ENTIDADES PÚBLICAS
http://www.iefp.pt/ (Instituto do Emprego e Formação Profissional)
http://europa.eu.int/epso/index_en.htm (European Personnel Selection Office)
http://europass.cedefop.europa.eu/ (Modelo Europass)
http://www.bep.gov.pt/ (Bolsa de Emprego Público)
http://www.pepal.gov.pt/ (Portal de emprego)
http://www.netemprego.gov.pt/ (Portal de emprego)
http://www.fjuventude.pt/ (Fundação da Juventude)
http://www.voluntariadojovem.pt/ (Voluntariado Jovem)
http://juventude.gov.pt/ (Portal da Juventude)
http://www.dgci.min-financas.pt/ (Direcção Geral de Impostos)
http://www.prodep.min-edu.pt/ (Programa de desenvolvimento Educativo para Portugal)
http://www.dgert.mtss.gov.pt/ (Direcção Geral do Emprego e das relações de Trabalho)
http://www.sindep.pt/ (Sindicato Nacional e Democrático dos Professores)
http://www.fenprof.pt/ (Federação Nacional dos Professores)
http://www.spn.pt/ (Sindicato dos Professores do Norte)
http://www.dren.min-edu.pt/ (Direcção Regional de Educação do Norte)
http://www.meintegra.ics.uminho.pt/ (Website do Projecto MeIntegra – Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho)
ALGUNS SITES QUE OFERECEM EMPREGO
Instituto de Emprego e Formação Profissional
Expresso emprego
Empregos online
Portal emprego
Sap Portugal - emprego
Tap – recrutamento
Caixa Geral de Depósitos – recrutamento
Carrefour – recrutamento
Grupo Auchan – recrutamento
Marinha Portuguesa
Optimus
TMN
Vodafone
Ministério da Justiça
Fujitsu
Sonaecom
Rádio popular
Fundação para a computação científica nacional
Norauto
EMPRESAS DE SELECÇÃO E RECRUTAMENTO E TRABALHO TEMPORÁRIO
http://www.pt.randstad.com/
http://www.atlano.pt/ (Grupo Atlanco Rimec)
http://www.cedi.com.pt/ (Área industrial)
http://www.selgec.net/ (Recrutamento e selecção, trabalho temporário e formação profissional)
http://www.cemobe.pt/
http://www.geserfor.pt/ (Recrutamento e selecção, trabalho temporário e formação profissional)
http://www.flexitemp.pt/
http://www.fermesdois.com/
http://www.grupocrh.com/
www.kidogil.web.pt/kidogil/principal.htm (área da construção civil)
BOLSAS DE EMPREGO
http://europa.eu.int/eures
http://bolsa.de/emprego
http://expressoemprego.clix.pt/
http://www.rhturismo.com/
www.qualidadeonline.com/emprego
www.markelink.com/bemprego.htm
http://www.brainnet.pt/
http://www.net-empregos.com/
http://www.stepstone.pt/
http://www.itjobs.com.pt/ (Tecnologias da informação)
http://www.superemprego.pt/
http://www.e-jobs.pt/
www.emprego.universia.pt/nova_home
http://www.jobfair.pt/
http://www.networkcontacto.com/
http://www.empregos.online.pt/
http://www.qep.pt/ (Quero emprego em Portugal)
http://www.portalemprego.pt/
http://www.pontodeemprego.com/
http://www.forumselecao.pt/
http://www.cargadetrabalhos.blogspot.com/ (área de marketing e web design)
http://www.naturlink.pt/ (área agrícola e da natureza)
http://www.redefreelance.com/
http://www.portugal-global.com.pt/
http://www.infoemprego.pt/
http://www.vedior.pt/
http://www.egor.pt/
http://www.shl.pt/
http://www.select.pt/
http://www.valorhumano.pt/
http://www.factorh.pt/
http://www.adecco.pt/
http://www.mba.pt/
http://www.aral-rh.pt/
http://www.hays.pt/
http://www.conclusao.com/
http://www.homensesistemas.pt/
http://www.pessoasesistemas.pt/
www.michaelpage.pt/index.html
http://www.nrl.pt/
http://www.montalverca.pt/
http://www.obritempo.pt/
http://www.quatrorh.pt/
http://www.socede.pt/
http://www.sodepo.pt/
http://www.multitempo.pt/
http://www.cegoc.pt/
http://www.multipessoal.pt/
http://www.rayhumancapital.com/
http://www.synergie.pt/
http://www.euveo.pt/
http://www.select.pt/
http://www.helpinghand.pt/
www.mag-rh.com
BOLSAS/FINANCIAMENTOS
www.fct.mces.pt/emprego/oportunidades/bdados (Emprego científico)
http://www.dgsaude.pt/ (Direcção Geral da Saúde)
http://www.gulbenkian.pt/ (Fundação Calouste Gulbenkian)
http://www.flad.pt/ (Fundação Luso-Amaricana)
http://www.cienciapt.net/
SITES ESTRANGEIROS
http://www.empregos.net/ (Brasileiro)
OUTROS SITES INTERESSANTES
http://www.guiadasprofissoes.com.br/
http://www.ftg.pt/ (geografia e planeamento)
http://www.yellow.pt/
http://www.pai.pt/
www.odi.pthttp://www.monster.com/ (Internacional)
http://www.oficinaempleo.com/ (Espanha)
http://www.infoempleo.com/ (Espanha)
http://www.cadremploi.fr/ (França)
http://www.jobsite.co.uk/ (Inglaterra)
http://www.jobonline.it/ (Itália)
http://www.eenbann.nl/ (Holanda)
http://www.empregonaweb.com/ (Brasileiro)
http://www.catho.com.br/ (Brasileiro)
APOIOS AOS EMPREGO NO ESTRANGEIRO
http://www.campcounselors.com/ (Programas de Trabalho em campo de férias
http://www.eures-norteportugal-galicia.org/ (Eures Transfronteiriço Norte de Portugal – Galiza)
http://www.sej.pt/ (Agência Nacional Portuguesa do Programa Juventude para a Europa)
PROGRAMAS PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIOS
http://www.fjuventude.pt/ (Programa de Estágios de Jovens Estudantes do ensino Superior nas Empresas) – PEJENE
http://www.prodep.min-edu.pt/ (Programa de Estágios no Ensino Superior)
http://www.cgd.pt/ (Caixa Geral Depósitos)
http://www.iefp.pt/ (Instituto Emprego e Formação profissional)
http://www.rotajovem.com/ (Programa Leonardo da Vinci)
http://www.sonae.com/ (Programa Contacto)
http://www.dsj.raa.pt/ (Programa Estagiar – Estágios profissionais na região Autónoma dos Açores)
PROGRAMAS DE MOBILIDADE / INTERCÂMBIO DE ESTUDANTES
http://www.aisec..pt/ (Programa de Estágios Internacionais)
http://www.socleo.pt/ (Programa Sócrates / Erasmus
http://www.ec.europa.eu/ (Programa Alfa)
http://www.europa.eu.int/ (Portal Ploteus)
http://www.juventude.gov.pt/ (Programa Juventude em Acção)
http://www.foriente.pt/ (Fundação Oriente)
http://www.iefp.pt/ (Instituto do Emprego e Formação Profissional)
http://europa.eu.int/epso/index_en.htm (European Personnel Selection Office)
http://europass.cedefop.europa.eu/ (Modelo Europass)
http://www.bep.gov.pt/ (Bolsa de Emprego Público)
http://www.pepal.gov.pt/ (Portal de emprego)
http://www.netemprego.gov.pt/ (Portal de emprego)
http://www.fjuventude.pt/ (Fundação da Juventude)
http://www.voluntariadojovem.pt/ (Voluntariado Jovem)
http://juventude.gov.pt/ (Portal da Juventude)
http://www.dgci.min-financas.pt/ (Direcção Geral de Impostos)
http://www.prodep.min-edu.pt/ (Programa de desenvolvimento Educativo para Portugal)
http://www.dgert.mtss.gov.pt/ (Direcção Geral do Emprego e das relações de Trabalho)
http://www.sindep.pt/ (Sindicato Nacional e Democrático dos Professores)
http://www.fenprof.pt/ (Federação Nacional dos Professores)
http://www.spn.pt/ (Sindicato dos Professores do Norte)
http://www.dren.min-edu.pt/ (Direcção Regional de Educação do Norte)
http://www.meintegra.ics.uminho.pt/ (Website do Projecto MeIntegra – Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho)
ALGUNS SITES QUE OFERECEM EMPREGO
Instituto de Emprego e Formação Profissional
Expresso emprego
Empregos online
Portal emprego
Sap Portugal - emprego
Tap – recrutamento
Caixa Geral de Depósitos – recrutamento
Carrefour – recrutamento
Grupo Auchan – recrutamento
Marinha Portuguesa
Optimus
TMN
Vodafone
Ministério da Justiça
Fujitsu
Sonaecom
Rádio popular
Fundação para a computação científica nacional
Norauto
EMPRESAS DE SELECÇÃO E RECRUTAMENTO E TRABALHO TEMPORÁRIO
http://www.pt.randstad.com/
http://www.atlano.pt/ (Grupo Atlanco Rimec)
http://www.cedi.com.pt/ (Área industrial)
http://www.selgec.net/ (Recrutamento e selecção, trabalho temporário e formação profissional)
http://www.cemobe.pt/
http://www.geserfor.pt/ (Recrutamento e selecção, trabalho temporário e formação profissional)
http://www.flexitemp.pt/
http://www.fermesdois.com/
http://www.grupocrh.com/
www.kidogil.web.pt/kidogil/principal.htm (área da construção civil)
BOLSAS DE EMPREGO
http://europa.eu.int/eures
http://bolsa.de/emprego
http://expressoemprego.clix.pt/
http://www.rhturismo.com/
www.qualidadeonline.com/emprego
www.markelink.com/bemprego.htm
http://www.brainnet.pt/
http://www.net-empregos.com/
http://www.stepstone.pt/
http://www.itjobs.com.pt/ (Tecnologias da informação)
http://www.superemprego.pt/
http://www.e-jobs.pt/
www.emprego.universia.pt/nova_home
http://www.jobfair.pt/
http://www.networkcontacto.com/
http://www.empregos.online.pt/
http://www.qep.pt/ (Quero emprego em Portugal)
http://www.portalemprego.pt/
http://www.pontodeemprego.com/
http://www.forumselecao.pt/
http://www.cargadetrabalhos.blogspot.com/ (área de marketing e web design)
http://www.naturlink.pt/ (área agrícola e da natureza)
http://www.redefreelance.com/
http://www.portugal-global.com.pt/
http://www.infoemprego.pt/
http://www.vedior.pt/
http://www.egor.pt/
http://www.shl.pt/
http://www.select.pt/
http://www.valorhumano.pt/
http://www.factorh.pt/
http://www.adecco.pt/
http://www.mba.pt/
http://www.aral-rh.pt/
http://www.hays.pt/
http://www.conclusao.com/
http://www.homensesistemas.pt/
http://www.pessoasesistemas.pt/
www.michaelpage.pt/index.html
http://www.nrl.pt/
http://www.montalverca.pt/
http://www.obritempo.pt/
http://www.quatrorh.pt/
http://www.socede.pt/
http://www.sodepo.pt/
http://www.multitempo.pt/
http://www.cegoc.pt/
http://www.multipessoal.pt/
http://www.rayhumancapital.com/
http://www.synergie.pt/
http://www.euveo.pt/
http://www.select.pt/
http://www.helpinghand.pt/
www.mag-rh.com
BOLSAS/FINANCIAMENTOS
www.fct.mces.pt/emprego/oportunidades/bdados (Emprego científico)
http://www.dgsaude.pt/ (Direcção Geral da Saúde)
http://www.gulbenkian.pt/ (Fundação Calouste Gulbenkian)
http://www.flad.pt/ (Fundação Luso-Amaricana)
http://www.cienciapt.net/
SITES ESTRANGEIROS
http://www.empregos.net/ (Brasileiro)
OUTROS SITES INTERESSANTES
http://www.guiadasprofissoes.com.br/
http://www.ftg.pt/ (geografia e planeamento)
http://www.yellow.pt/
http://www.pai.pt/
www.odi.pthttp://www.monster.com/ (Internacional)
http://www.oficinaempleo.com/ (Espanha)
http://www.infoempleo.com/ (Espanha)
http://www.cadremploi.fr/ (França)
http://www.jobsite.co.uk/ (Inglaterra)
http://www.jobonline.it/ (Itália)
http://www.eenbann.nl/ (Holanda)
http://www.empregonaweb.com/ (Brasileiro)
http://www.catho.com.br/ (Brasileiro)
APOIOS AOS EMPREGO NO ESTRANGEIRO
http://www.campcounselors.com/ (Programas de Trabalho em campo de férias
http://www.eures-norteportugal-galicia.org/ (Eures Transfronteiriço Norte de Portugal – Galiza)
http://www.sej.pt/ (Agência Nacional Portuguesa do Programa Juventude para a Europa)
PROGRAMAS PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIOS
http://www.fjuventude.pt/ (Programa de Estágios de Jovens Estudantes do ensino Superior nas Empresas) – PEJENE
http://www.prodep.min-edu.pt/ (Programa de Estágios no Ensino Superior)
http://www.cgd.pt/ (Caixa Geral Depósitos)
http://www.iefp.pt/ (Instituto Emprego e Formação profissional)
http://www.rotajovem.com/ (Programa Leonardo da Vinci)
http://www.sonae.com/ (Programa Contacto)
http://www.dsj.raa.pt/ (Programa Estagiar – Estágios profissionais na região Autónoma dos Açores)
PROGRAMAS DE MOBILIDADE / INTERCÂMBIO DE ESTUDANTES
http://www.aisec..pt/ (Programa de Estágios Internacionais)
http://www.socleo.pt/ (Programa Sócrates / Erasmus
http://www.ec.europa.eu/ (Programa Alfa)
http://www.europa.eu.int/ (Portal Ploteus)
http://www.juventude.gov.pt/ (Programa Juventude em Acção)
http://www.foriente.pt/ (Fundação Oriente)
Bibliografia online sobre tradução
Um instrumento de pesquisa valiosíssimo e imprescindível. E ainda por cima gratuito. Disponível aqui
Bem-hajas Konstantin
Bem-hajas Konstantin
Friday, May 23, 2008
Talking Portuguese opens many doors
Artigo completo aqui
As Portugal agrees to standardise its language - spoken by eight far-flung countries around the world - Hugh O'Shaughnessy muses on the benefits of knowing a little of the "lingua portuguesa". It was the nicest thing any stranger said to me that year. I had been in a small hotel in Luanda, the depressed and chaotic capital of Angola, for a week.
I was trying to make sense of a complicated country bursting with oil and paralysed by corruption.
On my last morning I told the waiter - who had been serving me breakfast and with whom I had always passed the time of day - that I was about to fly off.
He asked quietly: "O senhor e brasileiro, ne?" (You're Brazilian, aren't you?)
We had never had a long conversation, so he had not realised the enormous gaps in my Portuguese vocabulary and grammar.
But I did have enough of the language and enough of a Brazilian accent to have given him one clear impression, albeit a rather inaccurate one. I went off to the airport very contented.
Diamonds
Some 230m Portuguese speakers are spattered round the globe. Some live in former colonies with tiny populations: Cape Verde in the Atlantic, Sao Tome and Principe in the waters off Nigeria, and Timor in the Far East.
Angola and Mozambique in Southern Africa are a bit bigger than these but Portugal itself has little more than 10m inhabitants.
The bulk of Portuguese speakers - nearly 200m of them - live in South America.
Brazil was a colony of Portugal for centuries and it brought immense prosperity to the motherland.
In the 1730s, King John V in Lisbon ordered the Brazilians to stop sending him diamonds. The flood of gemstones was positively ruining the market. "Enough, enough, enough," he wailed piteously.
Unsurprisingly today, it is the Brazilians, long free of colonial shackles, who have got the weight in the Portuguese-speaking world.
Interviewing presidents
As the eight independent governments which form the Community of Portuguese-speaking Countries try to agree on rules for a more uniform language, it is the South Americans who are making themselves heard.
They have persuaded their European cousins to reform their spelling and adopt letters "k", "w" and "y" which Lisbon says do not exist in correct Portuguese. For their part, many in Portugal are baulking a little.
I am just glad I spent time at university learning a smattering of the language of a country which had always fascinated me. I soon found, for instance, that the Portuguese word "puxe" - pronounced "push" - means "pull".
Portuguese has brought dividends to me as a journalist. There would not have been that chat with Lula - a trade union leader in Sao Paulo then, leader of Brazil today - had I not had some notion of his language.
Then there was the time when we were working on a BBC documentary in Brasilia.
The word came down that President Itamar Franco - who, like Lula, had no English - would do an interview but only on condition it was in Portuguese.
"There you are," said the producer happily. I gulped several times and took a big shot of cachaca, or cane brandy, to steady the nerves and we marched into the presidential office.
In fact it could not have gone better. We left the president, thanking him profusely. "Obrigado", we said, "Obrigado".
Some notions of Portuguese are also, of course, a help in everyday situations in Brazil.
The biggest group of visitors come from Argentina and few Argentines bother trying to speak Portuguese.
So when a foreigner does make the attempt, that person starts off with a bonus point or two in Rio or Sao Paulo.
East Timor
But the time when Portuguese was most useful to me was in East Timor, the former Portuguese colony which had been invaded in 1975 by its giant neighbour Indonesia.
The Indonesians virtually outlawed the language and banned it in schools. The resistance fought back from Timor's jungle-covered mountains.
But despite years of occupation by massive numbers of Indonesian troops and colonists, the Timorese stuck to their language.
Consequently, if a Westerner even just greeted a Timorese with a "bom dia" (good day), he identified himself as a friend. Timorese eyes lit up at the sound of a "bom dia".
In Portuguese, Timorese guerrillas related horrible details of the Indonesians' terror tactics.
But I do have one big confession to make. I am happy to chat with Angolan waiters or Brazilian politicians or Timorese freedom fighters, but I am dead scared in Lisbon.
The Portuguese have the terrible practice of swallowing most of their consonants and some of their vowels, and that presents dreadful problems.
So I have just two words for the kind Portuguese from Lisbon to the Algarve who understand - or who at least say they understand - what I am trying to say in their language: "Muito obrigado!" (I am much obliged to you).
As Portugal agrees to standardise its language - spoken by eight far-flung countries around the world - Hugh O'Shaughnessy muses on the benefits of knowing a little of the "lingua portuguesa". It was the nicest thing any stranger said to me that year. I had been in a small hotel in Luanda, the depressed and chaotic capital of Angola, for a week.
I was trying to make sense of a complicated country bursting with oil and paralysed by corruption.
On my last morning I told the waiter - who had been serving me breakfast and with whom I had always passed the time of day - that I was about to fly off.
He asked quietly: "O senhor e brasileiro, ne?" (You're Brazilian, aren't you?)
We had never had a long conversation, so he had not realised the enormous gaps in my Portuguese vocabulary and grammar.
But I did have enough of the language and enough of a Brazilian accent to have given him one clear impression, albeit a rather inaccurate one. I went off to the airport very contented.
Diamonds
Some 230m Portuguese speakers are spattered round the globe. Some live in former colonies with tiny populations: Cape Verde in the Atlantic, Sao Tome and Principe in the waters off Nigeria, and Timor in the Far East.
Angola and Mozambique in Southern Africa are a bit bigger than these but Portugal itself has little more than 10m inhabitants.
The bulk of Portuguese speakers - nearly 200m of them - live in South America.
Brazil was a colony of Portugal for centuries and it brought immense prosperity to the motherland.
In the 1730s, King John V in Lisbon ordered the Brazilians to stop sending him diamonds. The flood of gemstones was positively ruining the market. "Enough, enough, enough," he wailed piteously.
Unsurprisingly today, it is the Brazilians, long free of colonial shackles, who have got the weight in the Portuguese-speaking world.
Interviewing presidents
As the eight independent governments which form the Community of Portuguese-speaking Countries try to agree on rules for a more uniform language, it is the South Americans who are making themselves heard.
They have persuaded their European cousins to reform their spelling and adopt letters "k", "w" and "y" which Lisbon says do not exist in correct Portuguese. For their part, many in Portugal are baulking a little.
I am just glad I spent time at university learning a smattering of the language of a country which had always fascinated me. I soon found, for instance, that the Portuguese word "puxe" - pronounced "push" - means "pull".
Portuguese has brought dividends to me as a journalist. There would not have been that chat with Lula - a trade union leader in Sao Paulo then, leader of Brazil today - had I not had some notion of his language.
Then there was the time when we were working on a BBC documentary in Brasilia.
The word came down that President Itamar Franco - who, like Lula, had no English - would do an interview but only on condition it was in Portuguese.
"There you are," said the producer happily. I gulped several times and took a big shot of cachaca, or cane brandy, to steady the nerves and we marched into the presidential office.
In fact it could not have gone better. We left the president, thanking him profusely. "Obrigado", we said, "Obrigado".
Some notions of Portuguese are also, of course, a help in everyday situations in Brazil.
The biggest group of visitors come from Argentina and few Argentines bother trying to speak Portuguese.
So when a foreigner does make the attempt, that person starts off with a bonus point or two in Rio or Sao Paulo.
East Timor
But the time when Portuguese was most useful to me was in East Timor, the former Portuguese colony which had been invaded in 1975 by its giant neighbour Indonesia.
The Indonesians virtually outlawed the language and banned it in schools. The resistance fought back from Timor's jungle-covered mountains.
But despite years of occupation by massive numbers of Indonesian troops and colonists, the Timorese stuck to their language.
Consequently, if a Westerner even just greeted a Timorese with a "bom dia" (good day), he identified himself as a friend. Timorese eyes lit up at the sound of a "bom dia".
In Portuguese, Timorese guerrillas related horrible details of the Indonesians' terror tactics.
But I do have one big confession to make. I am happy to chat with Angolan waiters or Brazilian politicians or Timorese freedom fighters, but I am dead scared in Lisbon.
The Portuguese have the terrible practice of swallowing most of their consonants and some of their vowels, and that presents dreadful problems.
So I have just two words for the kind Portuguese from Lisbon to the Algarve who understand - or who at least say they understand - what I am trying to say in their language: "Muito obrigado!" (I am much obliged to you).
Monday, May 19, 2008
Diversidade cultural
Meditação profunda sobre a diversidade que faz a riqueza da Europa. E, como sugere quem mo enviou, para sabermos de que povo descendem os portugueses! (sic)
http://tcc.itc.it/people/rocchi/fun/europe.html
http://tcc.itc.it/people/rocchi/fun/europe.html
Friday, May 09, 2008
Tradução & Paratradução
Um novo blogue acaba de aparecer, dedicado ao fenómeno da Paratradução:
http://paratranselation.blogspot.com/
http://paratranselation.blogspot.com/
Monday, May 05, 2008
A história das coisas
Um vídeo actual, para um tema actual.
http://video.google.com/videoplay?docid=-3412294239230716755&hl=en
http://video.google.com/videoplay?docid=-3412294239230716755&hl=en
Thursday, April 24, 2008
O bom filho à casa torna
As minhas desculpas pela ausência.
Sei que tenho andado arredado, mas outros valores mais altos se levantam.
É tempo de arrumar a casa e preparar o futuro.
Entretanto, aqui vai uma boa notícia.
Sei que tenho andado arredado, mas outros valores mais altos se levantam.
É tempo de arrumar a casa e preparar o futuro.
Entretanto, aqui vai uma boa notícia.
Friday, April 04, 2008
Citação # 1
Às vezes somos...
“ Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas...”
Guerra Junqueiro, "Pátria" escrito em 1886
“ Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas...”
Guerra Junqueiro, "Pátria" escrito em 1886
Wednesday, April 02, 2008
Para resolver o meu problema de expressão...
Ora cá está mais um óptimo exercício de legendagem/interpretação em tempo real.
Friday, March 28, 2008
Jovens e nêsperas - Uma metáfora
Tuesday, March 25, 2008
Ainda a propósito do vídeo
Subscrevo inteiramente o que o Rui Bebiano diz sobre o assunto, quando transposto para as universidades.
Saturday, March 22, 2008
Geração rasca (parte tudo)
Depois de ver isto, e com pleno conhecimento de causa, face a situações afins, só me resta fazer um curto e singelo comentário, evitando, é claro, cair nos habituais lugares-comuns:
Bestial (de besta, leia-se) esta geraçãozeca que se arrasta penosamente, altiva e impune, pelas nossas instituições de ensino, ocupando o nosso precioso tempo com pérolas deste quilate!
Bestial (de besta, leia-se) esta geraçãozeca que se arrasta penosamente, altiva e impune, pelas nossas instituições de ensino, ocupando o nosso precioso tempo com pérolas deste quilate!
Monday, March 17, 2008
Sunday, March 16, 2008
Saturday, March 15, 2008
Kits de sobrevivência para tradutores
Manuais de instruções para tradutores, clientes e consumidores de serviços de tradução
http://www.iti.org.uk/indexMain.html
http://hdl.handle.net/1822/5890
http://www.iti.org.uk/indexMain.html
http://hdl.handle.net/1822/5890
A canção da Noruega
Já tinha falado destes meninos há uns tempos (pelo menos um deles).
Eis que ontem, num posto de escuta da FNAC, redescobri este tema. Ideal para um fim de semana de trabalho ;)
Eis que ontem, num posto de escuta da FNAC, redescobri este tema. Ideal para um fim de semana de trabalho ;)
Friday, March 14, 2008
Tê (de talento)
Há muito que não ouvia isto. Retrato de um outro Portugal, menos formatado e espartilhado.
Esta é capaz de ser melhor (mais genuína, portanto, digo eu)... Muito actual. Hoje a gente lê (?), passiva, apática e abúlica, e não sabe, nem entende o que lê. E talvez não aprenda assim tanto.
A sabedoria popular dos nossos avós , a alma do povo, o nosso código genético, a genuinidade e a espontaneidade desapareceram, substituídas pelo conhecimento de plástico ou cartão, ready-made, ready-to-wear, descartável, consome-consome, pré-embalado e muito alucinante, numa vertigem que nos tolda o pensamento e a emoção. E que nos enclausura noutro tipo de obscurantismo, bem mais triste e aterrador.
(E, já agora, faz-me pensar onde estaria hoje o Rui Veloso sem o Carlos Tê...)
A Gente Não Lê
Rui Veloso
Composição: Carlos Tê / Rui Veloso
Aí senhor das furnas
Que escuro vai dentro de nós
Rezar o terço ao fim da tarde
Só para espantar a solidão
Rogar a deus que nos guarde
Confiar-lhe o destino na mão
Que adianta saber as marés
Os frutos e as sementeiras
Tratar por tu os ofícios
Entender o suão e os animais
Falar o dialecto da terra
Conhecer-lhe o corpo pelos sinais
E do resto entender mal
Soletrar assinar em cruz
Não ver os vultos furtivos
Que nos tramam por trás da luz
Aí senhor das furnas
Que escuro vai dentro de nós
A gente morre logo ao nascer
Com olhos rasos de lezíria
De boca em boca passar o saber
Com os provérbios que ficam na gíria
De que nos vale esta pureza
Sem ler fica-se pederneira
Agita-se a solidão cá no fundo
Fica-se sentado à soleiro
A ouvir os ruídos do mundo
E a entendê-los à nossa maneira
Carregar a superstição
De ser pequeno ser ninguém
E não quebrar a tradição
Que dos nossos avós já vem.
Esta é capaz de ser melhor (mais genuína, portanto, digo eu)... Muito actual. Hoje a gente lê (?), passiva, apática e abúlica, e não sabe, nem entende o que lê. E talvez não aprenda assim tanto.
A sabedoria popular dos nossos avós , a alma do povo, o nosso código genético, a genuinidade e a espontaneidade desapareceram, substituídas pelo conhecimento de plástico ou cartão, ready-made, ready-to-wear, descartável, consome-consome, pré-embalado e muito alucinante, numa vertigem que nos tolda o pensamento e a emoção. E que nos enclausura noutro tipo de obscurantismo, bem mais triste e aterrador.
(E, já agora, faz-me pensar onde estaria hoje o Rui Veloso sem o Carlos Tê...)
A Gente Não Lê
Rui Veloso
Composição: Carlos Tê / Rui Veloso
Aí senhor das furnas
Que escuro vai dentro de nós
Rezar o terço ao fim da tarde
Só para espantar a solidão
Rogar a deus que nos guarde
Confiar-lhe o destino na mão
Que adianta saber as marés
Os frutos e as sementeiras
Tratar por tu os ofícios
Entender o suão e os animais
Falar o dialecto da terra
Conhecer-lhe o corpo pelos sinais
E do resto entender mal
Soletrar assinar em cruz
Não ver os vultos furtivos
Que nos tramam por trás da luz
Aí senhor das furnas
Que escuro vai dentro de nós
A gente morre logo ao nascer
Com olhos rasos de lezíria
De boca em boca passar o saber
Com os provérbios que ficam na gíria
De que nos vale esta pureza
Sem ler fica-se pederneira
Agita-se a solidão cá no fundo
Fica-se sentado à soleiro
A ouvir os ruídos do mundo
E a entendê-los à nossa maneira
Carregar a superstição
De ser pequeno ser ninguém
E não quebrar a tradição
Que dos nossos avós já vem.
Wednesday, March 12, 2008
Parabéns, Carolina
(in Rapid, Edição da Representação em Portugal da Comissão Europeia, 10/03/08)
· Comissário Orban entrega prémios da UE a jovens tradutores
Vinte e sete jovens tradutores – um por cada Estado membro da UE – reúnem-se hoje em Bruxelas para receber os prémios do primeiro concurso europeu de tradução disputado em estabelecimentos de ensino de todos os Estados membros. Na conferência de imprensa que terá lugar na sala de imprensa do edifício Berlaymont, o Comissário Europeu responsável pelo Multilinguismo, Leonard Orban, acolherá os vencedores do concurso «Juvenes Translatores» (jovens tradutores, em latim) e procederá à entrega dos prémios. Na prova realizada em Portugal, a vencedora foi Carolina Pinheiro, da Escola Secundária Júlio Dinis, em Ovar. (Desenvolvimento em IP/08/405) Ou aqui e aqui
A tradução da Carolina está aqui
· Comissário Orban entrega prémios da UE a jovens tradutores
Vinte e sete jovens tradutores – um por cada Estado membro da UE – reúnem-se hoje em Bruxelas para receber os prémios do primeiro concurso europeu de tradução disputado em estabelecimentos de ensino de todos os Estados membros. Na conferência de imprensa que terá lugar na sala de imprensa do edifício Berlaymont, o Comissário Europeu responsável pelo Multilinguismo, Leonard Orban, acolherá os vencedores do concurso «Juvenes Translatores» (jovens tradutores, em latim) e procederá à entrega dos prémios. Na prova realizada em Portugal, a vencedora foi Carolina Pinheiro, da Escola Secundária Júlio Dinis, em Ovar. (Desenvolvimento em IP/08/405) Ou aqui e aqui
A tradução da Carolina está aqui
Monday, March 10, 2008
Tradução e activismo social
Neste mundo globalizado, tantas vezes regido pela lógica implacável do mercado e do lucro desmedido, convém seguir de perto estas novas manifestações do fenómeno tradutório, nomeadamente a sua dimensão ao nível da intervenção social e comunitária.
Este movimento é o exemplo do seu enorme potencial de crescimento e expansão.
Este movimento é o exemplo do seu enorme potencial de crescimento e expansão.
Saturday, March 08, 2008
De la musique avant toute chose
Esta estética/sonoridade retro, beaucoup sixties/seventies, cool, jazz, swing, dá-nos literalmente a volta à cabeça...
O risco da fragmentação linguística
Agora que o acordo ortográfico paira no horizonte, vale a pena ler este artigo publicado no "Daily Telegraph", onde David Crystal adverte para o fenómeno da fragmentação linguística através das várias manifestações da língua inglesa.
Alguém falou em localização/glocalização?
Alguém falou em localização/glocalização?
Tuesday, March 04, 2008
Os problemas do calão
"What does : "casse-toi pauvre con" mean in english ?"
LE MONDE | 01.03.08 | 13h35 • Mis à jour le 01.03.08 | 13h35
L'altercation a rapidement fait le tour de la planète. "Sarkozy's YouTube moment", titre ainsi The Globe and Mail. Mais le quotidien canadien souligne, par ailleurs, la perplexité des internautes pour traduire la réplique présidentielle.
Sur Yahoo ! Answers, la question est ouverte : "What does : "casse-toi pauvre con" mean in english ?" Vaste chantier. Chacun y va de sa proposition : "Piss off, poor idiot" (piss off, dégage, mais en vraiment vulgaire), "Get lost, asshole" (asshole, littéralement trouduc, mais bonne traduction de con). Les variations sont infinies. Certains, choqués, refusent de traduire les subtilités de langage du président et proposent : "*****, you ***** !"
Même embarras dans les médias anglo-saxons. Pour l'International Herald Tribune, c'est : "Then get lost, you poor jerk !" ("Dégage, pauvre idiot"). A la BBC, on préfère : "Get lost then you bloody idiot, just get lost !" (bloody, littéralement : saignant. Ici : foutu). Le fil de l'AFP en anglais : "Get lost, you stupid bastard !"
C'est bien plus chantant en italien : "Vai via, vai via, allora, povero coglione" ("Va t'en, va t'en, alors, pauvre con"), version de La Stampa. Chez les hispanophones, on balance entre le "Rajá, pobre pelotudo" ("Taille-toi, pauvre con") du journal argentin Clarin et le "¡ Lárgate, pobre imbecil !" (Largate, tire-toi) du quotidien espagnol El Pais. Pour les Allemands, on a le choix entre la version de Die Welt, "Dann hau doch ab, Du armseliger Dummkopf" ("Alors tire-toi, misérable crétin !"), celle du Spiegel, "Dann hau'doch ab, du Idiot", ou encore celle du Tagesspiegel, "Dann hau doch ab, du Blödmann" (Blödmann, connard).
En polonais, il y a un précédent, c'est "Spieprzaj dziadu !". Qui équivaut bien à : "Casse-toi, pauvre con !" C'est la phrase lancée le 4 novembre 2002 par Lech Kaczynski, alors maire de Varsovie, à un quidam qui l'interpellait dans la rue. Un site, www.spieprzajdziadu.pl, a été créé, des tee-shirts ont été fabriqués et des milliers de gens ont porté un bracelet en plastique marqué du désormais célèbre "Spieprzaj dziadu".
Eric Azan
"Casse-toi, pauvre con", un précédent avec Kaczynski en Pologne
Un "Casse-toi, pauvre con", que l'actuel président polonais Lech Kaczynski a lancé il y a plus de cinq ans à un homme qui le critiquait ouvertement dans la rue, n'a cessé de le poursuivre jusqu'à ce jour.
Les mots employés en polonais "Spieprzaj dziadu" sont à peu près l'exacte traduction du "Casse-toi, pauvre con" proféré par le président français Nicolas Sarkozy samedi à un visiteur du Salon de l'agriculture à Paris.
Le 4 novembre 2002, alors qu'il était en campagne pour se faire élire maire de Varsovie, Lech Kaczynski avait ainsi apostrophé un passant qui accusait les hommes politiques de fuir les problèmes "comme des rats".
La scène s'était passée dans un quartier reculé de Varsovie, mais elle a eu pour témoins un journaliste et une équipe de télévision. Elle a été rapportée le lendemain dans l'influent quotidien Rzeczpospolita. Et surtout, la vidéo s'est retrouvée sur internet.
Lech Kaczynski s'est constamment vu reprocher cette petite phrase lorsqu'il a été candidat à l'élection présidentielle à l'automne 2005. L'opposition libérale a alors parlé d'une "doctrine Casse-toi pauvre con" de Lech Kaczynski et de son frère jumeau Jaroslaw, pour désigner leur manque d'intérêt pour les exclus de la société.
Après la double victoire des Kaczynski aux législatives et à la présidentielle de 2005, leurs opposants ont fait du "Casse-toi, pauvre con" un mot d'ordre adressé aux jumeaux eux-mêmes.
Un site, www.spieprzajdziadu.pl, a vu le jour et des milliers de gens se sont mis à porter un bracelet en plastique marqué du désormais célèbre "Spieprzaj dziadu".
Le mot d'ordre est revenu en force durant la campagne des législatives anticipées d'octobre 2007, qui a débouché sur une défaite écrasante du parti conservateur des Kaczynski au profit des libéraux de Donald Tusk. Marginalisé, le président Lech Kaczynski a désormais une cote de popularité détestable.
Source : AFP
Imagem em directo aqui
LE MONDE | 01.03.08 | 13h35 • Mis à jour le 01.03.08 | 13h35
L'altercation a rapidement fait le tour de la planète. "Sarkozy's YouTube moment", titre ainsi The Globe and Mail. Mais le quotidien canadien souligne, par ailleurs, la perplexité des internautes pour traduire la réplique présidentielle.
Sur Yahoo ! Answers, la question est ouverte : "What does : "casse-toi pauvre con" mean in english ?" Vaste chantier. Chacun y va de sa proposition : "Piss off, poor idiot" (piss off, dégage, mais en vraiment vulgaire), "Get lost, asshole" (asshole, littéralement trouduc, mais bonne traduction de con). Les variations sont infinies. Certains, choqués, refusent de traduire les subtilités de langage du président et proposent : "*****, you ***** !"
Même embarras dans les médias anglo-saxons. Pour l'International Herald Tribune, c'est : "Then get lost, you poor jerk !" ("Dégage, pauvre idiot"). A la BBC, on préfère : "Get lost then you bloody idiot, just get lost !" (bloody, littéralement : saignant. Ici : foutu). Le fil de l'AFP en anglais : "Get lost, you stupid bastard !"
C'est bien plus chantant en italien : "Vai via, vai via, allora, povero coglione" ("Va t'en, va t'en, alors, pauvre con"), version de La Stampa. Chez les hispanophones, on balance entre le "Rajá, pobre pelotudo" ("Taille-toi, pauvre con") du journal argentin Clarin et le "¡ Lárgate, pobre imbecil !" (Largate, tire-toi) du quotidien espagnol El Pais. Pour les Allemands, on a le choix entre la version de Die Welt, "Dann hau doch ab, Du armseliger Dummkopf" ("Alors tire-toi, misérable crétin !"), celle du Spiegel, "Dann hau'doch ab, du Idiot", ou encore celle du Tagesspiegel, "Dann hau doch ab, du Blödmann" (Blödmann, connard).
En polonais, il y a un précédent, c'est "Spieprzaj dziadu !". Qui équivaut bien à : "Casse-toi, pauvre con !" C'est la phrase lancée le 4 novembre 2002 par Lech Kaczynski, alors maire de Varsovie, à un quidam qui l'interpellait dans la rue. Un site, www.spieprzajdziadu.pl, a été créé, des tee-shirts ont été fabriqués et des milliers de gens ont porté un bracelet en plastique marqué du désormais célèbre "Spieprzaj dziadu".
Eric Azan
"Casse-toi, pauvre con", un précédent avec Kaczynski en Pologne
Un "Casse-toi, pauvre con", que l'actuel président polonais Lech Kaczynski a lancé il y a plus de cinq ans à un homme qui le critiquait ouvertement dans la rue, n'a cessé de le poursuivre jusqu'à ce jour.
Les mots employés en polonais "Spieprzaj dziadu" sont à peu près l'exacte traduction du "Casse-toi, pauvre con" proféré par le président français Nicolas Sarkozy samedi à un visiteur du Salon de l'agriculture à Paris.
Le 4 novembre 2002, alors qu'il était en campagne pour se faire élire maire de Varsovie, Lech Kaczynski avait ainsi apostrophé un passant qui accusait les hommes politiques de fuir les problèmes "comme des rats".
La scène s'était passée dans un quartier reculé de Varsovie, mais elle a eu pour témoins un journaliste et une équipe de télévision. Elle a été rapportée le lendemain dans l'influent quotidien Rzeczpospolita. Et surtout, la vidéo s'est retrouvée sur internet.
Lech Kaczynski s'est constamment vu reprocher cette petite phrase lorsqu'il a été candidat à l'élection présidentielle à l'automne 2005. L'opposition libérale a alors parlé d'une "doctrine Casse-toi pauvre con" de Lech Kaczynski et de son frère jumeau Jaroslaw, pour désigner leur manque d'intérêt pour les exclus de la société.
Après la double victoire des Kaczynski aux législatives et à la présidentielle de 2005, leurs opposants ont fait du "Casse-toi, pauvre con" un mot d'ordre adressé aux jumeaux eux-mêmes.
Un site, www.spieprzajdziadu.pl, a vu le jour et des milliers de gens se sont mis à porter un bracelet en plastique marqué du désormais célèbre "Spieprzaj dziadu".
Le mot d'ordre est revenu en force durant la campagne des législatives anticipées d'octobre 2007, qui a débouché sur une défaite écrasante du parti conservateur des Kaczynski au profit des libéraux de Donald Tusk. Marginalisé, le président Lech Kaczynski a désormais une cote de popularité détestable.
Source : AFP
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Wednesday, February 27, 2008
Clã - Sexto Andar
As músicas dos Clã + letras do Tê são sempre um bálsamo para a alma
Alguém que julgou
Que era para si em particular
Que a canção/tradução
Estava a falar
Um sopro, um calafrio
Raio de sol num refrão
Um nexo enchendo o vazio
Tudo isso veio numa simples canção/tradução
Alguém que julgou
Que era para si em particular
Que a canção/tradução
Estava a falar
Um sopro, um calafrio
Raio de sol num refrão
Um nexo enchendo o vazio
Tudo isso veio numa simples canção/tradução
Friday, February 22, 2008
Tradução: um sopro post-morten
Há, no processo de tradução tout court, uma constante dicotomia entre vida e morte, uma espécie de tensão e ambivalência latentes entre morte e ressureição / morte e transmutação.
“A tradução mata o original” é, de facto, um lugar-comum frequentemente escutado. De igual forma, a tradução é comummente associada à transfusão/transmutação, bem como à tentativa de captar esse “afterlife”, momento “pós-vida” ou estado “post-morten” do texto.
Por outro lado, a tradução parece igualmente envolver uma espécie de experiência de desintegração, estilhaçamento ou e dilaceramento, tal como equacionava Charles Tomlinson.
É frequente afirmar-se que as traduções matam o original, embora, muitas vezes, essa morte sirva apenas para revelar que, afinal, o original já estaria morto e que, de certa forma, é apropriado para outos fins, outras causas.
Dentro desta perspectiva tanatológica associada à prática da tradução, será possível, como defende Rosanna Warren, definir tradução como uma ausência, resquício que fica desse pós-vida, logo "an afterlife", espécie de exame ou relatório médico-legal através do qual o texto-corpo é declarado morto, se certifica o óbito, autopsia o cadáver e, ao mesmo tempo, é revelada a causa da sua morte.
“A tradução mata o original” é, de facto, um lugar-comum frequentemente escutado. De igual forma, a tradução é comummente associada à transfusão/transmutação, bem como à tentativa de captar esse “afterlife”, momento “pós-vida” ou estado “post-morten” do texto.
Por outro lado, a tradução parece igualmente envolver uma espécie de experiência de desintegração, estilhaçamento ou e dilaceramento, tal como equacionava Charles Tomlinson.
É frequente afirmar-se que as traduções matam o original, embora, muitas vezes, essa morte sirva apenas para revelar que, afinal, o original já estaria morto e que, de certa forma, é apropriado para outos fins, outras causas.
Dentro desta perspectiva tanatológica associada à prática da tradução, será possível, como defende Rosanna Warren, definir tradução como uma ausência, resquício que fica desse pós-vida, logo "an afterlife", espécie de exame ou relatório médico-legal através do qual o texto-corpo é declarado morto, se certifica o óbito, autopsia o cadáver e, ao mesmo tempo, é revelada a causa da sua morte.
Monday, February 18, 2008
Tradutores, uni-vos... (pedido de colaboração)
O Centro de Estudos Humanísticos (CEHUM) da Universidade do Minho está a elaborar um inquérito com o objectivo de colher informações e contributos sobre a prática da tradução profissional na região Norte de Portugal. Pede-se a todos os tradutores da região Norte de Portugal, eventualmente interessados em apoiar esta iniciativa, que participem neste projecto respondendo ao seguinte inquérito:
http://www.surveymonkey.com/s.aspx?sm=iFmLS_2baow7I_2fuMh1Cbgc6Q_3d_3d
O inquérito decorrerá entre 7 de Janeiro de 2008 e 30 de Março de 2008.
Para mais informações, contactar Fernando Ferreira Alves (falves@ilch.uminho.pt).
http://www.surveymonkey.com/s.aspx?sm=iFmLS_2baow7I_2fuMh1Cbgc6Q_3d_3d
O inquérito decorrerá entre 7 de Janeiro de 2008 e 30 de Março de 2008.
Para mais informações, contactar Fernando Ferreira Alves (falves@ilch.uminho.pt).
Thursday, February 14, 2008
Be my embrace
Nem de propósito, neste dia de S. Valentim.
(Pnau ft LadyHawke)
Para ouvir no
Posto de escuta 1
ou
Posto de escuta 2
(Pnau ft LadyHawke)
Para ouvir no
Posto de escuta 1
ou
Posto de escuta 2
Tuesday, February 12, 2008
Technology for translation teachers - training seminar
Nos dias 23 a 27 de Junho de 2008 realizar-se-á, na Universidade do Minho, o Seminário “Language vs. Technology”, um evento de carácter internacional, que resulta da parceria entre a Universidade do Minho, a Universidade de Tarragona e o Intercultural Studies Group, dessa mesma instituição.
Este evento insere-se no âmbito do CTTT – Consortium for Training Translation Teachers, e trata-se de um curso de formação intensivo que decorrerá durante uma semana, especificamente orientado para professores, tradutores profissionais e especialistas na área dos estudos de tradução. (Para mais informações, consultar site do evento em http://isg.urv.es/cttt/minho_2008/index.html).
A sessão do presente ano contará com a presença especial, como guest speakers, de vários nomes importantes no domínio da Tradução, nomeadamente Anthony Pym, Brian Mossop, Daniel Gouadec, Debbie Folaron, Kevin Costello e Sue Ellen Wright.
Technology for translation teachers - training seminar
Language vs. Technology
Braga, Portugal, 23 June – 27 June 2008
The Consortium for Training Translation Teachers, in cooperation with the Institute of Arts and Humanities at the University of Minho is pleased to announce this intensive training seminar in English.
Based on the models developed since 2001, the seminar is designed to bring together both professional translators and translation teachers, and to facilitate exchanges between those groups.
Seminar leaders: Sue Ellen Wright, Debbie Folaron, Brian Mossop, Kevin Costello, Daniel Gouadec
Academic coordinator: Anthony Pym, Fernando Ferreira Alves
Contact hours: 50 (including software demonstrations) ECTS credits: 2
Tuition fee: 390 Euros
Information: http://isg.urv.es/cttt/minho_2008/index.html
Contact details:
Andreia Silva – cs.andreia@gmail.com
Este evento insere-se no âmbito do CTTT – Consortium for Training Translation Teachers, e trata-se de um curso de formação intensivo que decorrerá durante uma semana, especificamente orientado para professores, tradutores profissionais e especialistas na área dos estudos de tradução. (Para mais informações, consultar site do evento em http://isg.urv.es/cttt/minho_2008/index.html).
A sessão do presente ano contará com a presença especial, como guest speakers, de vários nomes importantes no domínio da Tradução, nomeadamente Anthony Pym, Brian Mossop, Daniel Gouadec, Debbie Folaron, Kevin Costello e Sue Ellen Wright.
Technology for translation teachers - training seminar
Language vs. Technology
Braga, Portugal, 23 June – 27 June 2008
The Consortium for Training Translation Teachers, in cooperation with the Institute of Arts and Humanities at the University of Minho is pleased to announce this intensive training seminar in English.
Based on the models developed since 2001, the seminar is designed to bring together both professional translators and translation teachers, and to facilitate exchanges between those groups.
Seminar leaders: Sue Ellen Wright, Debbie Folaron, Brian Mossop, Kevin Costello, Daniel Gouadec
Academic coordinator: Anthony Pym, Fernando Ferreira Alves
Contact hours: 50 (including software demonstrations) ECTS credits: 2
Tuition fee: 390 Euros
Information: http://isg.urv.es/cttt/minho_2008/index.html
Contact details:
Andreia Silva – cs.andreia@gmail.com
Sunday, February 10, 2008
Como cães e gatos
Um dos muitos exemplos da nem sempre pacífica relação entre o crítico e o tradutor.
Sempre que se fala de tradução, há sempre alguém, no alto da sua cátedra, e com instinto de predador, de faca afiada e garras de fora, sempre pronto a opinar sobre o que (às vezes), não sabe.
Sempre que se fala de tradução, há sempre alguém, no alto da sua cátedra, e com instinto de predador, de faca afiada e garras de fora, sempre pronto a opinar sobre o que (às vezes), não sabe.
Wednesday, February 06, 2008
O 11º Mandamento (do Tradutor)
(Quando traduzires) desconfiarás de tudo e mais alguma coisa, até da tua própria sombra e, sobretudo, de tudo aquilo que esse (novo) deus omnipotente, omnipresente e omnisciente chamado Google (ou qualquer um dos seus emissários, vulgo motores de pesquisa ou tradutores automáticos) te disser.
(É o que não me canso de dizer aos meus alunos: Na dúvida, confirmem sempre. Em caso de certeza absoluta, voltem a confirmar, pelo sim, pelo não.)
Se não acreditam, vejam a prova aqui.
(É o que não me canso de dizer aos meus alunos: Na dúvida, confirmem sempre. Em caso de certeza absoluta, voltem a confirmar, pelo sim, pelo não.)
Se não acreditam, vejam a prova aqui.
Tuesday, February 05, 2008
Monday, February 04, 2008
Exercícios de tradução (parte 1)
A linguagem cinematográfica presta-se a pequenos (grandes) exercícios de re-escrita/adaptação. Ora senão vejamos.
Saturday, February 02, 2008
Stop-bullying
Contra todas as formas veladas (e não só) de discriminação.
Um novo fenómeno que, infelizmente, vai alastrando nas nossas "escolinhas de papel", e que se traduz em novas formas de violência/coacção física e psicológica.
(dedicado a todas as bestas que impedem o normal crescimento e desenvolvimento do indivíduo)
Um novo fenómeno que, infelizmente, vai alastrando nas nossas "escolinhas de papel", e que se traduz em novas formas de violência/coacção física e psicológica.
(dedicado a todas as bestas que impedem o normal crescimento e desenvolvimento do indivíduo)
Realpolitik geoestratégica politicamente incorrecta
It could happen to you (numa localidade perto de si)
Friday, February 01, 2008
Plágios e tradução
Os nossos irmãos e colegas do Brasil andam às voltas com uma polémica que estourou recentemente e promete dar que falar. Trata-se de uma questão que anda à volta de traduções plagiadas e plágios traduzidos, envolvendo, claro está, as sacrossantas editoras e alguns clássicos da literatura.
Como não podia deixar de ser há o bom, o mau e o vilão. Neste caso, diria que é mais o lorpa e o chico-esperto. Ora adivinhem lá qual a distribuição dos papéis.
Tradutor = Lorpa / Editor = Chico-esperto. E lá vamos cantando e rindo... com a impunidade dos suspeitos do costume.
Como não podia deixar de ser há o bom, o mau e o vilão. Neste caso, diria que é mais o lorpa e o chico-esperto. Ora adivinhem lá qual a distribuição dos papéis.
Tradutor = Lorpa / Editor = Chico-esperto. E lá vamos cantando e rindo... com a impunidade dos suspeitos do costume.
O abaixo-assinado está disponível aqui.
À laia de desabafo: Por acaso, até ando um bocado queimado e agastado com isto do plágio on/off-line e roubo das ideias alheias via editoras e outras autoras... algo que me bateu à porta recentemente, não por causa de uma tradução, mas por vias travessas, com uma obra original, em que fui autor, co-autor, animador e zelador. E, no final, alvo de uma chicotada psicológica vil e mesquinha, something disposable...
A isto voltarei quando tiver tempo e disposição, porque o melão é grande e a raiva não cabe nesta missiva...
Monday, January 28, 2008
Torga pelo Sindicato de Poesia
TORGA PELA VOZ DO SINDICATO DE POESIA
Correspondendo generosamente, como vem sendo hábito, a mais um desafio da Biblioteca Pública de Braga (UNIVERSIDADE DO MINHO), o Sindicato de Poesia vai realizar no próximo dia 31 de Janeiro um recital intitulado O chão e o verbo, dedicado a Miguel Torga.
Os textos serão ditos por António Durães, Ana Gabriela Macedo, Fernando Coelho, Gaspar Machado, Manuela Martinez e Marta Catarina, sob o olhar do actor-sindicalista António Durães.
O recital O chão e o verbo, é de algum modo, inspirado por um excerto do «Diário VIII» de Miguel Torga:
Comer terra é uma prática velha do Homem. Antes que ela o mastigue, vai-a mastigando ele. O mal, no meu caso particular, é que exagero. Empanturro-me de horizontes e de montanhas, e quase que me sinto depois uma província suplementar de Portugal.
Os textos foram seleccionados pelo Doutor Carlos Mendes de Sousa, comissário da Exposição Comemorativa do Centenário do Nascimento de Miguel Torga (1907-1995), organizada pela Direcção Regional de Cultura do Norte com o patrocínio da DST, que a Biblioteca Pública de Braga vem apresentando no Salão Medieval até 8 de Fevereiro e em cuja programação se insere o recital do Sindicato de Poesia.
O recital realiza-se no Salão Medieval (Largo do Paço, Braga) na próxima quinta feira, dia 31 de Janeiro, às 21:45 horas, com entrada livre.
Saturday, January 26, 2008
Dedo de tradutor(a)
O blogue O Regabofe tem dedo e perfume de tradutor(a). Nota-se que anda por ali algo... não sei o quê, ao certo, mas que há qualquer coisa, há. E, para além disso, gostam de ténis, o que me agrada.
Ali, li um post interessante e também enigmático (pelo menos para mim, que sei o quão árduo e extenuante é traduzir, quando dou tudo de mim e quando me esgoto, esvazio e metamorfoseio, ante essa ânsia sublime e sisífica de alcançar uma comunhão efémera com uma alteridade tão (in)intelegível):
Tradução optimista
"A coisa espectacular é a coisa passível de uma tradução espectacular. Há coisas que projectam de modo fraco o que possivelmente devemos tornar forte, sobretudo se formos pessoas espectaculares, isto é, não mais do que coisas susceptíveis de uma tradução espectacular. Em última análise, vivamos como vivermos, só a tradução é o caminho do que está em andamento."
Ali, li um post interessante e também enigmático (pelo menos para mim, que sei o quão árduo e extenuante é traduzir, quando dou tudo de mim e quando me esgoto, esvazio e metamorfoseio, ante essa ânsia sublime e sisífica de alcançar uma comunhão efémera com uma alteridade tão (in)intelegível):
Tradução optimista
"A coisa espectacular é a coisa passível de uma tradução espectacular. Há coisas que projectam de modo fraco o que possivelmente devemos tornar forte, sobretudo se formos pessoas espectaculares, isto é, não mais do que coisas susceptíveis de uma tradução espectacular. Em última análise, vivamos como vivermos, só a tradução é o caminho do que está em andamento."
Tuesday, January 22, 2008
La Palissadas...
Olha-me que grande novidade... (extraído do Portefólio Digital do Kelson)
Mas por que é que, por cá, ainda ninguém percebeu o óbvio da questão?
Uma pequena grande equação para resolver nas horas vagas:
Texto = Línguas = Tradução = Serviço = Processo = Produto = Qualidade = Profissionalismo = Eficácia comunicacional = Vendas = Retorno = Satisfação do cliente (e fecha-se o ciclo, and so on, and so on, e viveram felizes para sempre...)
Mas por que é que, por cá, ainda ninguém percebeu o óbvio da questão?
Uma pequena grande equação para resolver nas horas vagas:
Texto = Línguas = Tradução = Serviço = Processo = Produto = Qualidade = Profissionalismo = Eficácia comunicacional = Vendas = Retorno = Satisfação do cliente (e fecha-se o ciclo, and so on, and so on, e viveram felizes para sempre...)
Saturday, January 19, 2008
Em defesa das Humanidades
Aconteceu em Itália onde, no último Concurso para Juíz, 90% do/as Candidato/as foram "chumbado/as" nas provas escritas porque repletas de erros de ortografia, sintaxe e gramática (os meus agradecimentos à Elena, pelo link).
Como disse o João, e bem, "numa altura em que as disciplinas humanísticas se tornaram rasuráveis dos curricula universitários e com o puro analfabetismo que trespassa o sistema de ensino de ensino português, em todos os seus níveis, é altura das disciplinas da área das humanidades (o português, o latim e o grego, a filosofia, a história, as línguas estrangeiras, etc.) readquirirem a dignidade e o respeito que merecem."
Como disse o João, e bem, "numa altura em que as disciplinas humanísticas se tornaram rasuráveis dos curricula universitários e com o puro analfabetismo que trespassa o sistema de ensino de ensino português, em todos os seus níveis, é altura das disciplinas da área das humanidades (o português, o latim e o grego, a filosofia, a história, as línguas estrangeiras, etc.) readquirirem a dignidade e o respeito que merecem."
Wednesday, January 16, 2008
Versões/Traduções
Na música, como na tradução da palavra escrita, as versões são também elas processos complexos de equivalência dinâmica e funcional, resultantes desse misto de alquimia e transmutação através do qual o objecto é adaptado a uma outra realidade/ecossistema cultural e referencial.
Neste caso, no entanto, o original é insubstituível, quiçá intraduzível. Fica, mesmo assim, o singelo exercício diletante de estilo.
A versão
O original
Neste caso, no entanto, o original é insubstituível, quiçá intraduzível. Fica, mesmo assim, o singelo exercício diletante de estilo.
A versão
O original
You Are Welcome To Elsinore
Entre nós e as palavras há metal fundente
entre nós e as palavras há hélices que andam
e podem dar-nos morte violar-nos tirar
do mais fundo de nós o mais útil segredo
entre nós e as palavras há perfis ardentes
espaços cheios de gente de costas
altas flores venenosas portas por abrir
e escadas e ponteiros e crianças sentadas
à espera do seu tempo e do seu precipício
Ao longo da muralha que habitamos
há palavras de vida há palavras de morte
há palavras imensas, que esperam por nós
e outras, frágeis, que deixaram de esperar
há palavras acesas como barcos
e há palavras homens, palavras que guardam
o seu segredo e a sua posição
Entre nós e as palavras, surdamente,
as mãos e as paredes de Elsenor
E há palavras noturnas palavras gemidos
palavras que nos sobem ilegíveis à boca
palavras diamantes palavras nunca escritas
palavras impossíveis de escrever
por não termos conosco cordas de violinos
nem todo o sangue do mundo nem todo o
amplexo do ar
e os braços dos amantes escrevem muito alto
muito além do azul onde oxidados morrem
palavras maternais só sombra só soluço
só espasmo só amor só solidão desfeita
Entre nós e as palavras, os emparedados
e entre nós e as palavras, o nosso dever falar
Mário Cesariny de Vasconcelos (1957)
A tradução de Richard Zenith está disponível aqui.
entre nós e as palavras há hélices que andam
e podem dar-nos morte violar-nos tirar
do mais fundo de nós o mais útil segredo
entre nós e as palavras há perfis ardentes
espaços cheios de gente de costas
altas flores venenosas portas por abrir
e escadas e ponteiros e crianças sentadas
à espera do seu tempo e do seu precipício
Ao longo da muralha que habitamos
há palavras de vida há palavras de morte
há palavras imensas, que esperam por nós
e outras, frágeis, que deixaram de esperar
há palavras acesas como barcos
e há palavras homens, palavras que guardam
o seu segredo e a sua posição
Entre nós e as palavras, surdamente,
as mãos e as paredes de Elsenor
E há palavras noturnas palavras gemidos
palavras que nos sobem ilegíveis à boca
palavras diamantes palavras nunca escritas
palavras impossíveis de escrever
por não termos conosco cordas de violinos
nem todo o sangue do mundo nem todo o
amplexo do ar
e os braços dos amantes escrevem muito alto
muito além do azul onde oxidados morrem
palavras maternais só sombra só soluço
só espasmo só amor só solidão desfeita
Entre nós e as palavras, os emparedados
e entre nós e as palavras, o nosso dever falar
Mário Cesariny de Vasconcelos (1957)
A tradução de Richard Zenith está disponível aqui.
Art imitates life (ou vice-versa?)
O estranho caso da versão (cover) cool-hip-swing que arrasa o original (Mr. Mark Ronson and Dame Winehouse não param de nos surpreender com o seu talento).
O original
E afinal havia outra...
O original
E afinal havia outra...
Monday, January 14, 2008
Electricidade ultrasónica
Digo e repito. Os Yo La Tengo, do casal Ira Kaplan e Georgia Hubley + Dave Schramm e James McNew, são um dos grupos mais injustiçados de sempre. Andam nisto há muitos anos, sempre com um proverbial e salutar "low profile underground" e alternativo.
Cumpro aqui a minha homenagem, aproveitando a boleia de um dos meus ídolos do jogo da raquete e bola, em estilo "talk-show".
Cumpro aqui a minha homenagem, aproveitando a boleia de um dos meus ídolos do jogo da raquete e bola, em estilo "talk-show".
Sunday, January 13, 2008
I was here - ESDJGFA (ex-ESV)
Vivi aqui, estudei aqui, nos idos de 80.
A escola ainda respira. Novas gerações, novos projectos, o mesmo espírito, as mesmas paredes, histórias ímpares, impartilháveis e únicas.
A memória fica e alimenta-se de imagens como esta.
A escola ainda respira. Novas gerações, novos projectos, o mesmo espírito, as mesmas paredes, histórias ímpares, impartilháveis e únicas.
A memória fica e alimenta-se de imagens como esta.
Play Misty for me
Um dos grandes filmes de Clint Eastwood e, certamente, um tema belíssimo, aqui em duas versões, respectivamente de Ella Fitzgerald e Sara Vaughan.
P.S. Prometo voltar um dia a este filme.
P.S. Prometo voltar um dia a este filme.
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