Friday, November 20, 2009

Chris Durban

Esta senhora também já passou por cá.
E fala como ninguém dos assuntos relacionados com a profissão.

Thursday, November 19, 2009

Sunday, November 15, 2009

Saturday, November 14, 2009

Grande lata!

Afinal o problema não é exclusivo cá do burgo.

"CALL FOR TRANSLATIONS"

Pli - The Warwick Journal of Philosophy is looking for translators for an upcoming special issue. The issue will feature papers that were given at the recent workshop in Venice, 'Between Deleuze and Simondon', organised by the European Network in Contemporary French Philosophy.

**As many of the papers were delivered in French, translations into English are required for their publication in Pli**. [...].

Although we are **unable to offer payment for translations**, this is a **valuable opportunity to have published your translations** of the work of notable Deleuze scholars in a journal with a strong reputation in Deleuze studies".

Wednesday, November 11, 2009

Uma grande senhora da tradução





Que nos influenciou a todos...


No passado dia 6 de Novembro de 2009, pelas 14 horas, o Instituto de Letras e Ciências Humanas da Universidade do Minho teve a honra de receber a Professora Christiane Nord, da Universidade de Magdeburg, e um dos nomes mais sonantes da chamada Teoria Funcionalista, que proferiu uma conferência intitulada "Translating as a Purposeful Activity: Skopostheorie explained”.


Abstract:
Translating as a Purposeful Activity: Skopostheorie explained
The lecture focuses on the theoretical foundations and practical and/or pedagogical implications of a "function-oriented" approach to translation. In this context, the following questions will be discussed: What is communicative action, what is a text, what is translation? How do we define a culture? How does communicative action work within a culture and across cultural boundaries? How can we identify the communicative functions of a text? Which conditions must be met to assure that the communicative functions intentions of a source-culture author will effectively function for receivers in another culture? What can be done if these conditions are not met? Do theoretical approaches really lead to better translations?

Tuesday, November 10, 2009

As línguas aplicadas no domínio da Hotelaria e do Turismo





As línguas aplicadas no domínio da Hotelaria e do Turismo - um projecto de investigação na área do turismo, do curso de Línguas Estrangeiras Aplicadas, da Universidade do Minho.

Versão de trabalho, disponível aqui.

Sunday, November 08, 2009

Homenagem a António Sérgio

Aqui e amanhã segunda-feira, na Antena 3.
A não perder, como é óbvio, tal como a entrevista com o Alvim.

Friday, November 06, 2009

Se a moda pega

Smart spectacles aid translation

Spectacles that can provide subtitles have been created by hi-tech firm NEC.

Resembling glasses but lacking lenses, the headset uses a tiny projector to display images on a user's retina.

NEC said it planned a version that used real-time translation to provide subtitles for a conversation between people lacking a common language.

The firm said the gadget, dubbed Tele Scouter, was intended for sales people or employees dealing with inquiries from customers.

NEC said the Tele Scouter was intended to be a business tool that could aid sales staff who would have information about a client's buying history beamed into their eye during a conversation.

But, it said, it could also be put to a more exotic use as a translation aid. In this scenario the microphone on the headset picks up the voices of both people in a conversation, pipes it through translation software and voice-to-text systems and then sends the translation back to the headset.

At the same time as a user hears a translation, they would also get text subtitles beamed onto the retina.

"You can keep the conversation flowing," NEC spokesman Takayuki Omino told AFP at a Tokyo trade show where the device was unveiled.

Mr Omino said the system could also be used for confidential talks that would be compromised by the use of a human translator.

NEC said the Tele Scouter would be launched in Japan in November, 2010 but would initially lack the translation feature. A version that can provide subtitles would follow in 2011, it said.

When it goes on sale, a batch of 30 headsets will cost about 7.5m yen (£50,000). The cost does not include the price of the translation tools and software.

http://news.bbc.co.uk/2/hi/technology/8343941.stm

Monday, November 02, 2009

Saudade

O Som da Frente começava assim...



Sunday, November 01, 2009

Até sempre, António!



Hoje estou triste... profundamente triste.

Acabo de ler esta notícia e ainda estou a tentar digerir a mesma.

Não há palavras para descrever o efeito que António Sérgio produziu na minha geração.

Se hoje sou o que sou, devo-o a gente como ele... "Ele", sobretudo, "a voz" que educou o nosso gosto musical, que nos apresentou tantas e tantas bandas alternativas no seu "Som da Frente", programa que diariamente nos acompanhava e mobilizava, e que tantas legiões de fiéis seguidores conquistou.

Os seus programas radiofónicos eram quase uma religião, um momento de culto que dificilmente esqueceremos. O "John Peel português", como diziam. Tantos nomes, tantas memórias, tanta saudade.

Não tenho palavras para lhe agradecer o quanto contribuiu para a minha formação como melómano. A música não será como dantes. Nem a rádio. Resta-me a consolação de que estarás, algures, num estúdio qualquer, curtindo o teu som, devorando "the next big thing", e ditando a moda, juntamente com o teu mentor, John Peel, que também nos abandonou. Definitivamente, o mundo da música está hoje pobre. Bem mais pobre.

Bem-hajas, António e um abraço, onde quer que estejas.



Tuesday, October 27, 2009

FBI deixa de examinar documentos suspeitos por falta de tradutor




Afinal sempre fazemos cá uma falta.

Artigo publicado no jornal "O Globo", de 26 de Outubro de 2009

Monday, October 26, 2009

60 minutos

Olha, olha, uma tradutora no 60 minutos.
Segundo dizem as más línguas, parece que se lembraram de nós...

Obscenidades


Minh'alma está parva com mais esta notícia.


Spooky!




Believe it or not


More Americans believe in haunted houses than global warming : A scary Halloween tale.


E, já agora, aproveitem para responder ao quiz no final do artigo...

Sunday, October 25, 2009

A laranja

Eu gosto de laranja
Porque gosto da sua cor.
O sabor da laranja é delicioso.
Mas também me agrada a forma.
Mais parece uma bola.

(B., 8 anos)

Save the world!

Makes us think, right?


Salvem o conjuntivo!


Artigo do "The New York Times"

(29 de Setembro de 2009)

Tartarugas amigas


São bonitinhas as tartaruguinhas,

que vão sempre juntinhas, à beira do rio,

com as suas casinhas às costas;

todas cheias de flores

e borboletas, de todas as cores.


Mas, à noite, encolhem-se dentro das suas carapaças

e dormem um bom sono.


(B., 8 anos)

Saturday, October 24, 2009

Crowdsourcing translations: Uma questão de borlas

Anda tudo à procura do mesmo.

A Google não paga as suas traduções, o ProZ também não.

Agora foi a vez do LinkedIn.

A Common Sense Advisory defende a iniciativa.

"The take-away for freelancers is clear: CT3 is not a threat to the profession. It is simply another method of working in the digital age. Just like computer-assisted translation (CAT) tools were once seen as a threat by freelancers who had no familiarity with them, CT3 looks and sounds menacing at first to those who have not engaged it in before. In reality, the practice generates more work for freelancers -- not just for translation of traditional projects, but post-editing and proofreading of CT3 content -- because it opens up new multilingual markets that companies might not otherwise enter." (artigo aqui)

É claro que a polémica estalou, com esta resposta de Matthew Bennett, aqui

Mas do que eu gosto mesmo, mesmo, mesmo mais, é destas siglazinhas, tão lindas e maneirinhas, que não dizem nada, tão ocas, adocicadas e fúteis como "pastéis de ar-e-vento", como dizia a minha mãe.
Ora vejam só: CT3 — community, crowdsourced, and collaborative translation" Lindo, não é? Mas vende, é o que interessa. Areia para os olhos dos incautos. E lá vamos andando todos embrulhados nessa imensa nebulosa do "crowdsourcing".

"Life imitates art", ou será o contrário.

Bem prega Frei Tomás! Faz o que ele diz, não faças o que ele faz.

Mas onde será que eu já ouvi isto?

O Concerto de Gigli (de Tom Murphy)






Há muito que queria falar disto aqui.

Tratou-se de um dos espectáculos mais intensos que vi recentemente, numa tradução soberba e irrepreensível do Paulo Eduardo Carvalho (esse mago da palavra, alquimista trabalhando no limiar da metamorfose, que parece captar como ninguém a riqueza da dramaturgia irlandesa).

E, no entanto, modesto e humilde como sempre, quando, no final, lhe deram os parabéns pela fantástica tradução, respondendo apenas com um sincero, e nada afectado, "quando o texto é bom, quando o que está por detrás do nosso trabalho tem uma dimensão assim tão grande, o nosso trabalho fica facilitado e saímos de cena". [minha tradução]

Como se nem se notasse, portanto.

Pois é, Paulo, o problema é que se nota, e muito. E é por isso que se nota o teu dedo na construção do texto, suportando a força e a intensidade dramáticas dos actores. E é isso que dá força e magia ao teu trabalho. E é isso que te torna ainda mais visível, nesta obscuridade com que, às vezes, nos olham.


Você sabia que...

... no Brasil, há um Projecto deLei n.º 1676/99, da autoria do deputado federal Aldo Rebelo, que proíbe liminarmente o uso de estrangeirismos, mesmo em vocabulário técnico.

O texto completo da proposta encontra-se aqui.

A referida polémica em torno daquilo que se designou " A Guerra do Estrangeirismo" originou uma contra-resposta, aqui.

Os estrangerismos e a defesa da língua portuguesa

Artigo publicado no jornal "O Globo", do dia 16 de Outubro de 2009 (versão online, disponível aqui)


'Os estrangerismos e a defesa da língua portuguesa'

Publicada em 16/10/2009 às 12h44m

Artigo do leitor Diego Barbosa da Silva

Desde maio deste ano, a lei 5033 está em vigor no município do Rio de Janeiro. De autoria do vereador Roberto Monteiro, ela dispõe sobre a exposição de propagandas em outros idiomas no Rio, tornando obrigatória a tradução em palavras cujas letras sejam do mesmo formato das originais. Caso contrário, em descumprimento, o artigo 3º da lei prevê multa de R$ 5 mil na primeira ocorrência, o dobro em caso de reincidência e até suspensão do alvará.

Não é de hoje que os brasileiros presenciam lei como esta. Desde 1999 tramita no Congresso Nacional um projeto de lei do deputado Aldo Rebelo, do mesmo partido do vereador carioca, que dispõe sobre a promoção, proteção, a defesa e o uso da língua portuguesa e a torna obrigatória no ensino, trabalho, relações jurídicas, meios de comunicação de massa, produção e consumo de produtos e na publicidade por brasileiros natos e estrangeiros residentes há mais de um ano no país. Ele ainda afirma que "qualquer uso da palavra ou expressão em língua estrangeira", sobretudo se tiver correspondente em português, seria "considerado lesivo ao patrimônio cultural brasileiro e punível com multa na forma da lei".

O deputado justifica a lei afirmando que os estrangeirismos descaracterizam a língua portuguesa e esse fato corresponde à "falta de senso crítico, estético e autoestima" do brasileiro. De certo, o projeto de lei causou forte reação de linguistas em todo o país e por isso recebeu várias emendas.

Para o vereador carioca, autor da referida lei, os cidadãos não compreendem o que as propagandas querem dizer, o que criaria para eles um desconforto. Ele invoca a Constituição para afirmar que todos são iguais e as propagandas limitam o entendimento de apenas um grupo, o que causaria uma desigualdade.

A conclusão a que chegamos é que ele enxerga os cidadãos como se fossem incapazes de compreender os anúncios. Mas pelo contrário, se eles não entendem tais anúncios, é porque não tiveram acesso a meios que lhes permitissem, como por exemplo, uma boa escola pública. Assim, por que não elaborar uma lei para aumentar o orçamento da educação no município do Rio de Janeiro?

A lei 5033 baseia-se num pensamento equivocado, que já deveria estar superado, de que há uma língua nacional pura, mais correta, que representa nossa cultura e por isso precisa ser defendida dos ataques estrangeiros, principalmente do inglês. A lei endossa o preconceito e a crença de que não somos um país multilingue. E não me refiro às línguas indígenas ou dos imigrantes, mas às várias línguas portuguesas que estão aí e são quase sempre esquecidas.

A língua é viva, transforma-se. E o que está fora hoje da norma culta amanhã pode não estar mais, porque a língua justamente pertence a quem a fala. Não precisamos ter medo dos estrangeirismos, pois o contato entre línguas sempre foi enriquecedor e a diversidade, fruto desse contato, nos torna mais preparados às transformações do ambiente. O inglês mesmo, essa língua "tão ameaçadora", tem palavras de origens de mais de 350 línguas, sendo que metade do seu vocabulário é de origem latina.

Não nos resta nenhuma dúvida da necessidade de uma política linguística para a elaboração de novos métodos de ensino de línguas e para a melhoria da educação do nosso Brasil, sobretudo para que todos tenhamos consciência das variedades de nossa língua e dos seus diferentes ambientes de uso. Mas não podemos perder o foco, pois o falante-cidadão é livre para se expressar como queira, afinal, língua também é identidade, intimidade e direito.



Comentário:
Lei n.º 5033 proíbe, no município do Riode Janeiro, a utilização de estrangeirismos em cartazes publicitários.
Os prevaricadores sujeitam-se a uma multa pesada e, em caso de reincidência, àsuspensão do alvará.
Este tipo de documento legal tem antecedentes no Brasil. O mais célebre é o Projecto deLei n.º 1676/99, do deputado federal Aldo Rebelo, que proíbe liminarmente o uso de estrangeirismos, mesmo em vocabulário técnico.

Uma pérola made in France

Mesdames et Messieurs,

Les "Da Brasilians"

Friday, October 23, 2009

Good ole 80s

Como eu gosto desta revisitação do som dos anos 80 por estas novas bandas. Estes lembram Joy Division, The Sound, The Chameleons e afins...


Editors - Papillon

EDITORS | MySpace Video

An (even greater) star was born!

Qualquer dia rebenta.

Será um novo Iglesias?

Monday, October 19, 2009

Ser intérprete no Darfur







Porque a língua cruza fronteiras e abre novos mundos.












Saturday, October 17, 2009

I am back

Ando um pouco arredado destas lides, eu sei, mas não é por mal, nem por desrespeito aos distinto(a)s leitore(a)s.
Apenas trabalho e os inadiáveis compromissos.

Entretanto, deixo-vos com este artigo, que vem corroborar aquilo por que tantas vezes luto.
As línguas (e os alunos de línguas) são estratégicos e um valor económico para as empresas.
Só os chico-espertos, empresários ardilosos e empregadores com visão limitada é que não partilham destes anseios. Porque é, muitas vezes, de mão-de-obra barata e de "carne para canhão", explorada até ao limite, sem qualquer escrúpulo, que estamos a falar.

A ler, aqui.

Saturday, August 01, 2009

Avaliação do Ensino Artístico em Portugal





Há muito que ando a bater nesta tecla. E a minha prática pedagógica/profissional tende a ser norteada por estes valores (entre outros).


Arte e cultura não são "coisas" menores, num mundo massificado, tecnicizado e cada vez mais nivelado por rankings, métricas e estratégias de normalização. Por isso, o ensino artístico (onde incluo, como é óbvio, as artes, a cultura, a literatura, mas também a língua nas suas mais diferentes manifestações) pode e deve ser considerado como um serviço de utilidade pública, um valor adicional e um vector estratégico de desenvolvimento e afirmação nacionais, pela forma como conjuga o humano e o técnico, o económico e o cultural, o social e o empresarial. E daí a necessidade de reenquadrar condignamente o ensino artístico em Portugal, devolvendo-lhe o seu verdadeiro lugar na sociedade, conforme o demonstra o relatório recentemente publicado, aqui.


Wednesday, July 29, 2009

Localizar, por aí...



Nos anos 80, os Ban, do então Loureiro júnior, cantarolavam "Surrealizar, por aí..."
E era a loucura total.
Hoje, o tio Bill Gates disfarça-se de Pai Natal e oferece-nos estas prendinhas singelas.
E a malta canta, embevecida e obediente, perante os novos desígnios do "choque tecnológico".
"Localizar, por aí..." (ou melhor, aqui)

(este link vem directo do Eric, com os devidos agradecimentos)

Monday, July 27, 2009

O Admirável Mundo Novo (ou talvez não)

Aldous Huxley passou por aqui.
(com os meus agradecimentos ao Cristóvão)


Wednesday, July 08, 2009

Quebra-cabeças

A Maria do Carmo Figueira é uma excelente tradutora e, para além disso, uma das pessoas que melhor pensa a tradução.
Este pequeno e sugestivo exercício, chamado "Quebra-cabeças", desmonta o processo cognitivo e emocional que existe no acto de traduzir.

Tuesday, July 07, 2009

Assinem! Por uma boa causa

Petição Não ao Acordo de Londres - Salvaguardar a Língua Portuguesa

http://www.peticaopublica.com/?pi=traducao

Sunday, July 05, 2009

A favor da igualdade dos sexos

The Mom/Dad Song
(diariamente num lar perto de si)

Wednesday, June 17, 2009

Olha-me que grande novidade!

Segundo um novo relatório da OCDE, elaborado com o apoio da Comissão Europeia, três em cada quatro professores sentem que não têm suficientes incentivos para melhorar a qualidade do seu ensino, ao passo que, três em cada cinco escolas alegam que o mau comportamento dos alunos na sala perturba o bom desenrolar da aula. O relatório assenta no novo inquérito internacional sobre ensino e aprendizagem (TALIS) e, pela primeira vez, apresenta dados comparáveis à escala internacional sobre as condições de trabalho dos professores nas escolas, baseados nas conclusões de um inquérito conduzido em 23 países participantes.


Resumindo e concluindo:

Só quem anda a "dormir", e quem não "vive" e "sente" diariamente o pulsar da escola, tal como a herdámos, é que pode ficar surpreendido com estas conclusões.


Texto completo, aqui:

Eficácia dos professores prejudicada pela falta de incentivos e pelo mau comportamento na sala de aula

Segundo um novo relatório da OCDE, elaborado com o apoio da Comissão Europeia, três em cada quatro professores sentem que não têm suficientes incentivos para melhorar a qualidade do seu ensino, ao passo que, três em cada cinco escolas alegam que o mau comportamento dos alunos na sala perturba o bom desenrolar da aula. O relatório assenta no novo inquérito internacional sobre ensino e aprendizagem (TALIS) e, pela primeira vez, apresenta dados comparáveis à escala internacional sobre as condições de trabalho dos professores nas escolas, baseados nas conclusões de um inquérito conduzido em 23 países participantes.

Ao apresentar o relatório, o Secretário-Geral da OCDE Angel Gurría insistiu na necessidade de melhorar o desempenho dos professores. «O êxito das políticas de educação depende fortemente da existência de professores de elevada qualidade,» afirmou. «A verdade é que a qualidade de um sistema educativo não pode superar a qualidade dos seus professores e do respectivo trabalho.»

Ján Figel', Comissário Europeu responsável pelo pelouro da educação, formação, cultura e juventude, acrescentou a este respeito: «Estima-se que haja 6 250 000 professores na UE, que precisam de toda a ajuda que as autoridades educativas lhes possam prestar para poderem leccionar o melhor possível nos diversos ambientes de sala de aula, em rápida evolução. Para tanto, é necessário determinação e empenho por parte dos responsáveis políticos no apoio aos nossos professores, apoio esse não só para melhorar a sua formação, mas também para a melhoria das suas condições de trabalho.»

O relatório, intitulado «Creating effective teaching and learning environments» (Criar ambientes de ensino e aprendizagem eficazes), baseia-se nas conclusões do TALIS, e revela o seguinte:

- Na Austrália, Bélgica (Flandres), Dinamarca, Irlanda e Noruega, mais de 90% de professores afirmam não esperar qualquer recompensa pelo facto de melhorarem a qualidade do seu ensino.

- Os professores mostram-se menos pessimistas na Bulgária e na Polónia, ainda que cerca de metade deles não vejam incentivos para melhorar.

- Na Estónia, Itália, República Eslovaca e Espanha, mais de 70% de professores do 3.º ciclo do ensino básico trabalham em escolas em que se refere que as perturbações de sala de aula prejudicam o processo de ensino «em certa medida» ou «bastante».

- Em média, 38% dos professores inquiridos trabalhavam em escolas em que se faz sentir escassez de pessoal qualificado. Na Polónia, este problema afecta apenas 12% das escolas. Já na Turquia, essa escassez afecta 78 % das escolas. http://dx.doi.org/10.1787/607784618372

- Em média, os professores passam 13% do tempo de aula a mater a ordem. Na Bulgária, Estónia, Lituânia e Polónia, esse esforço representa menos de 10 % do tempo de aula.

- Para além das perturbações na sala de aula, outros factores que prejudicam o ensino incluem o absentismo dos alunos (46%), a sua chegada tardia à aula (39%), o uso de linguagem vulgar e blasfema (37%) e a intimidação ou ofensas verbais contra outros estudantes (35%).

- Conjuntamente com a falta de incentivos para melhorarem, nalguns países os professores nem sequer estão sujeitos a qualquer avaliação sistemática nem recebem qualquer forma de apreciação do seu trabalho. É o que acontece com mais de 25 % dos professores na Irlanda e em Portugal, 45 % em Espanha e 55 % na Itália. http://dx.doi.org/10.1787/607856444110

A principal lição política é a de que as autoridades educativas têm de prever incentivos mais eficazes para os professores. Muitos países não estabelecem uma relação entre a apreciação do desempenho dos professores e as recompensas e o reconhecimento que estes recebem e, mesmo naqueles onde tal existe, essa relação não é frequentemente muito estreita.

De um modo geral, o inquérito indica que os planificadores da educação poderiam fazer mais para apoiar os professores e melhorar o desempenho dos estudantes, se o público e os decisores políticos olhassem menos para o controlo dos recursos e dos conteúdos educativos e mais para os resultados da aprendizagem.

Contexto

TALIS é a designação do novo inquérito da OCDE: «inquérito internacional sobre ensino e aprendizagem». Trata-se do primeiro inquérito à escala internacional que se debruça sobre o ambiente de aprendizagem e as condições de trabalho dos professores nas escolas. Examina questões que afectam os professores e o seu desempenho, na perspectiva dos directores/presidentes e dos próprios professores. Procura-se deste modo suprir importantes lacunas de informação que se observam ao comparar os sistemas educativos a nível internacional.

O inquérito foi conduzido com o apoio da Comissão Europeia, e cobre 23 países participantes: Austrália, Áustria, Bélgica (comunidade flamenga), Brasil, Bulgária, Dinamarca, Estónia, Hungria, Islândia, Irlanda, Itália, Coreia, Lituânia, Malásia, Malta, México, Noruega, Polónia, Portugal, Eslováquia, Eslovénia, Espanha e Turquia.

Em cada país, foram seleccionadas aleatoriamente cerca de 200 escolas e, em cada uma delas, foram preenchidos dois questionários, um pelo director e outro por 20 professores escolhidos ao acaso.

As perguntas abordavam temas como a preparação dos professores, as práticas de ensino que adoptam e os regimes de reconhecimento e recompensas para os professores.

Monday, June 08, 2009

Multilinguismo

Ponte ou obstáculo para o diálogo intercultural?

Com tradução (dobragem) e tudo

Curiosidades


Sabia que a UE gasta 2,30 euros por cidadão, em tarefas ou actividades de tradução, de e para as 23 línguas que a compõem?

Publicado no dia 30 de Maio de 2009 no Ecodiario

El Europarlamento gastó 484 millones de euros en multilingüísmo en 2008 MADRID, 30 (SERVIMEDIA) La traducción e interpretación en todas las instituciones europeas de las 23 lenguas de la Unión supone alrededor del 1 por ciento del presupuesto total de la UE, lo que equivale a 2,30 euros por ciudadano y año.

El Parlamento Europeo, junto con la Comisión, es el mayor empleador del mundo de interpretes y traductores. Hay cerca de 1.500 personas trabajando en ello, es decir, más de un tercio de todo el personal del Parlamento.

Una de sus principales funciones es la de realizar la verificación lingüística de los textos de la Eurocámara. El Parlamento dispone de un servicio de traducción en el que trabajan 700 personas, aunque también recurre a profesionales "freelances" para los textos no prioritarios.

La Eurocámara cuenta con una base permanente de 400 interpretes, pero durante las sesiones plenarias, cuando los intérpretes necesarios pueden aumentar hasta 1.000 también se recurre a contratar personal de manera puntual.

En la actualidad, la UE tiene 23 lenguas oficiales y utiliza tres alfabetos: latino, griego y cirílico. Las decisiones sobre las lenguas oficiales exigen la unanimidad de los Estados miembros.

Existen, por tanto, 506 combinaciones bilaterales posibles entre lenguas, ya que cada una de las 23 lenguas puede traducirse a las 22 restantes, y no siempre hay personal para garantizar la traducción.

Para solucionar este problema se utiliza el sistema de lenguas-puente, de manera que los documentos son traducidos a unas pocas lenguas, denominadas lenguas "pivot", y de esos idiomas al resto. Los debates de las sesiones plenarias se interpretan en todas las lenguas oficiales.

Cualquier ciudadano puede dirigirse al Parlamento europeo en cualquiera de las lenguas cooficiales españolas y tiene derecho a recibir respuesta en ese mismo idioma. Catalán, gallego y euskera son lenguas de comunicación entre los ciudadanos y las instituciones europeas, pero no son lenguas oficiales y por ello los diputados no pueden expresarse en esos idiomas en las comisiones o en las sesiones plenarias.

Monday, June 01, 2009

Foi bonita a festa, pá!




Há muitos anos que Serralves faz parte do meu/nosso roteiro sentimental.
Serralves é um estado de espírito, um estado de alma, uma filosofia de vida, um princípio nivelador da minha existência.
Ir a Serralves é um banho de saúde. É renascer um pouco, é respirar alegria, é alcançar uma paz e tranquilidade difíceis de igualar. Ir a Serralves é carregar as baterias, repor energias e equilibrar os nossos dias.
Ir a Serralves é pintar a manta, sujar-nos de tinta, mexer na terra, correr e pular com os miúdos, fazer experiências, dormitar na relva, piquenicar à sombra, saborear uma cerveja no prado. Ir a Serralves é já ter saudades do próximo ano e, a cada momento, ter sempre desejo de regressar.
Até breve, e voltem sempre!


Onde está o "Magalhães"?

Dizem que é uma espécie de Magalhães.
E, já agora, confesso que tinha tudo para ser um belo anúncio de propaganda ao nosso Magalhães, se houvesse criativos à altura na estratégia comunicacional do governo.
Basta é fazer um pequeno, mas difícil, exercício de abstracção, colocar a Ministra da Educação a desfilar na Rua do Carmo (com a canção dos UHF em pano de fundo) e começar a jogar o "Onde está o Wally - versão Magalhães".)
Se aprenderem a treinar o olhar, lá no fundo, no fundo, verão que os aparelhos nas mãos destas meninas podiam perfeitamente ser os equipamentos que fazem as delícias da ganapada e dos adultos, também...


Saturday, May 30, 2009

Uma verdade incómoda




Já o Eça falava disto, com a sua distinção entre o provinciano e o paroquial.


Não é preciso vir o Al Gore e toda a sua parafernália mediática para nos falar de verdades incómodas, nesta era da globalização, em que os acontecimentos mundiais (a milhares de kms da nossa terrinha) assumem, por vezes, contornos verdadeiramente trágicos e urgentes, desviando, quase sempre, a nossa atenção das verdadeiras tragédias que, não raras vezes, ocorrem no nosso pátio, quintal, bairro ou mesmo na porta ao lado.
Porque há verdades incómodas, porque este é um assunto absolutamente vital e porque há muito que queria verbalizar o meu incómodo perante o marasmo e o clima de "balda" académicos, faço minhas as palavras do filósofo e professor universitário José Gil:

A relação afectiva entre professor e aluno foi substituída pelo desprezo deste para com o primeiro.

E, já agora, aconselho vivamente a leitura da sua entrevista ao jornal "Público", de sábado, 30 de Maio, aqui. Isto, adicionado a uma boa dose de Boaventura Sousa Santos, António Barreto e Medina Carreira é uma autêntica bomba atómica, capaz de abalar as mentes mais soporíferas, anestesiadas ou simplesmente adormecidas nos braços de Morfeu.

(porque para bom entendedor...)

Sunday, May 24, 2009

Juventude inquieta

(não, ainda não é o Rumble Fish, mas podia ser... cada coisa a seu tempo)

Uma curta imperdível e evocativa de um certo tempo e de uma memória em que a música ditava as leis, o ritmo, a respiração e o pulsar das nossas vidas, qual deus das pequenas coisas.

LOVE YOU MORE, com produção de Anthony Minghella, realização de Sam Taylor-Wood e argumento de Patrick Marber. E ainda com a aparição cameo muito a la Hitchcock de Pete Shelley, himself, dos Buzzcocks. Com exibição em Vila do Conde, em 2008. A lembrar Control... e tantos outros, num tributo sentido a toda uma geração que cresceu à volta das velhinhas Tubitek e Jo-Jo's. Quem se lembra, quem? Um dia falarei aqui desses templos da música e cultura underground do Porto, no eixo D. João I, Cedofeita, Brasília.

Para ver com nostalgia e conhecer mais em http://www.loveyoumorefilm.com/

Nota: Ouvir com o som no máximo...


Love You More preview from Matt Cooper on Vimeo.

Thursday, May 14, 2009

Não estamos sós?





Novo dicionário da língua portuguesa revisto e aumentado

Alevantar
O acto de levantar com convicção, com o ar de 'a mim ninguém me come por parvo!... alevantei-me e fui-me embora!'.

Aspergic
Medicamento português que mistura Aspegic com Aspirina.


Assentar
O acto de sentar, só que com muita força, como fosse um tijolo a cair no cimento.

Capom
Porta de motor de carros que quando se fecha faz POM!

Destrocar
Trocar várias vezes a mesma nota até ficarmos com a mesma.

Disvorciada
Mulher que se diz por aí que se vai divorciar.

É assim...
Talvez a maior evolução da língua portuguesa. Termo que não queira dizer nada e não serve para nada. Deve ser colocado no início de qualquer frase. Muito utilizado por jornalistas e intelectuais.

Entropeçar
Tropeçar duas vezes seguidas.

Êros
Moeda alternativa ao Euro, adoptada por alguns portugueses.

Falastes, dissestes...
Articulação na 4ª pessoa do singular. Ex.: eu falei, tu falaste, ele falou, TU FALASTES..

Fracturação
O resultado da soma do consumo de clientes em qualquer casa comercial.
Casa que não fractura... não predura.

Inclusiver
Forma de expressar que percebemos de um assunto. E digo mais: eu inclusiver acho esta palavra muita gira.
Também existe a variante "Inclusivel".


A forma mais prática de articular a palavra MEU e dar um ar afro à língua portuguesa, como 'bué' ou 'maning'. Ex.: Atão mô, tudo bem?

Nha
Assim como Mô, é a forma mais prática de articular a palavra MINHA.
Para quê perder tempo, não é? Fica sempre bem dizer 'Nha Mãe' e é
uma poupança extraordinária.


Númaro
Já está na Assembleia da República uma proposta de lei para se deixar de utilizar a palavra NÚMERO, a qual está em claro desuso. Por mim,
acho um bom númaro!

Parteleira
Local ideal para guardar os livros de Protuguês do tempo da escola.

Perssunal
O contrário de amador. Muito utilizado por jogadores de futebol.
Ex.: 'Sou perssunal de futebol'. Dica: deve ser articulada de forma
rápida.

Pitaxio
Aperitivo da classe do 'mindoím'.

Prontus
Usar o mais possível. É só dar vontade e podemos sempre soltar um 'prontus'! Fica sempre bem.

Prutugal
País ao lado da Espanha. Não é a Francia.

Quaise
Também é uma palavra muito apreciada pelos nosso pseudo-intelectuais..
Ainda não percebi muito bem o quer dizer, mas o problema deve ser meu.

Stander
Local de venda. A forma mais famosa é, sem dúvida, o 'stander' de automóveis.
O "stander" é um dos grandes clássicos do "português da cromagem"...

Tipo
Juntamente com o 'É assim', faz parte das grandes evoluções da língua portuguesa. Também sem querer dizer nada, e não servindo
para nada, pode ser usado quando se quiser, porque nunca está
errado, nem certo. É assim... tipo, tás a ver?

Treuze
Palavras para quê? Todos nós conhecemos o númaro treuze.

Dance, dance, dance to the radio

Source text






Target text

Monday, May 11, 2009

Amanhã é dia de luta




Contra a precariedade do emprego e a absurda desfaçatez do novo ECDU proposto pelo MCTES.

Porque leitor é um direito adquirido e um pressuposto contido no conceito de (e)leitor...

Saturday, May 09, 2009

Ecos de viagem


"Nombres que te soñaba, mares que no olvidé, mi querida sin nombre, mi querida Babel...."



Wednesday, May 06, 2009

Políticos gu-gu-da-da (e só falta juntar água)




Chama-se a isto Product Placement (ou embedded marketing), ou seja, o nome que se dá em marketing à técnica de colocação de uma marca num programa de televisão, ou outro suporte/meio multimédia e audiovisual, de uma forma explícita. Neste caso, o processo é a conhecida ventriloquia socrática, personificada no inenarrável Zílio das Hortas, e o meio é essa espécie de boneco Donale, de nome Piño (ai flores, ai flores de verde piño), mais conhecido por El Piño, o demolidor.

Mas será que o Pinho tem alguma comissão nisto?

Já agora, a Maizena não é só utilizada na culinária?

"Maizena é a marca número um de amido de milho e permite obter melhores resultados, fazendo que seus pratos sejam mais suaves e leves.
Múltiplas possibilidades de uso
Maizena é a marca número um de amido de milho e oferece grandes vantagens por suas múltiplas possibilidades de uso já que pode ser usada na elaboração de massas, molhos, cremes, bolos, tortas, alimentação infantil e muitas outras aplicações. Maizena permite obter melhores resultados, fazendo que todas suas preparações sejam mais suaves e leves."




E não será que se devia meter também ao barulho o Nestum, a Milupa, a Nestlé, a Milupa, a Bledina, que tantas gerações de crianças felizes fizeram/alimentaram?


Monday, May 04, 2009

Porto de abrigo

A Mónica foi minha colega de liceu, mas se calhar já nem se lembra de mim. Acho que falámos pouco, nesses anos. Conheci e conheço bem os irmãos.
Há muito que descobri este seu porto de abrigo, e todos os dias abro a janela e deixo a luz e a clareza das suas cogitações inundarem a minha vida.
Sublinho, em especial, este post, porque, embora sendo pai, e não mãe, como o dia de ontem assinalou, também me revejo nas suas palavras.

Sunday, May 03, 2009

Mulheres, Uni-vos

Só não sei bem se a Manuela Ferreira Leite e a Maria de Lurdes Rodrigues se encaixam neste paradigma...

Sunday, April 26, 2009

À procura da batida perfeita

Tradição
Respeito
Autonomia
Descendência
União
Camaradagem
Amizade
Orgulho

Loadeando...

"Eu me desenvolvo e evoluo com meu filho"


Henri Michaux (mudado por Herberto Helder)

Tradução

Eu me escarneço e saboreio
Torno-me de facto inocente
Nada resiste; olho em vão
Isto circula e entra na ordem
Um sítio chama outro responde
Tolas ruas contentes, oh como a coisa promete
Mas que se afastem os invejosos e os retorcidos aspas idem
Deixa pois perorempurrar os agros magros
Pelo meu lado regresso à água do oceano. Adeus
Ouvi o pancadaquear dos paquetes, eu embarco
Ora pois, velho hábito; pouco valho; mas tenho nos dedos
o jeito dos marinheiros de dar doze nós
numa corda e bombordo estibordo
balançar-me nas pernas, gosto disso.
Nas tempestades agarro-me ao grande mastro nu,
ouvido colado, há todo o tipo de ruídos;
entre duas rajadas vejo virem os va-
galhões com as cristas espumadas
e às vezes esta água violenta torna-se tão calma e
como que agonizante, senti-
mo-nos profundamente felizes
se ela apenas se agita com algumas rugas e dobras,
como algo que se aguenta tem-te-não-caias sob uns
velhos olhos benevolen-
tes e sábios de mulher.

Herberto Helder, Doze Nós Numa Corda

Saturday, April 25, 2009

Para saber quem fomos (somos)

Hoje acordámos a trautear isto. E, a propósito do "Conta-me como foi" (programa no top das audiências caseiras), aproveitámos para falar com as gerações mais novas acerca do que era viver no "antigamente".
É sempre bom partilhar alegrias e experiências de um tempo que passou e verificar que a liberdade passa/passou também por aqui.

Por elas, e para elas...


Thursday, April 23, 2009

Boas Leituras




E, já agora, uma sugestão:

O remorso de baltazar serapião, de valter hugo mãe (QuidNovi 2006), que começa assim:

"a voz das mulheres estava sob a terra, vinha de caldeiras fundas onde só diabo e gente a arder tinham destino. a voz das mulheres, perigosa e burra, estava abaixo de mugido e atitude da nossa vaca, a sarga, como lhe chamávamos.
mal tolerados por quantos disputavam habitação naqueles ermos, batíamos os cascos em grandes trabalhos e estávamos preparados, sem saber, para desgraças absolutas ao tamanho de bichos desumanos. tamanho de gado, aparentados de nossa vaca, reunidos em família como pecadores de uma mesma praga. maleita nossa, nós, reunidos em família, haveríamos de nos destituir lentamente de toda a pouca normalidade.
abríamos os olhos pirilampos à fraca luz da vela, porque a sarga mugia noite inteira quando havia tempestade. dava-lhe frio e aflição de barulhos. era pesado que nos preocupássemos com a sua tristeza, se havia algo na sua voz que nos referia, como se soubesse nosso nome, como se, por motivo perverso algum, nos fosse melódico o seu timbre e nos fizesse sentido a medida da sua dor. por isso, custava deixá-la sem retorno, sem aviso de que a má disposição das nuvens era fúria de passagem. (...)"

Wednesday, April 22, 2009

O Universo da Escrita (António Ole)


A pretexto disto, partilho convosco este extraordinário quadro de António Ole (1985).


Mais uma colheita caseira


IX Jornadas de Inglês (DEINA - Universidade do Minho)

Monday, April 20, 2009

Conferência sobre tradução literária e cultura (UE)

Conferência sobre tradução literária e cultura exalta papel da tradução na consolidação do ideal europeu

O Presidente Durão Barroso e o Comissário Leonard Orban participam hoje, em Bruxelas, numa conferência sobre tradução literária e cultura. Com este evento, a Comissão Europeia visa incentivar o debate sobre o papel da tradução literária na integração europeia e no diálogo intercultural. A conferência decorre das discussões do almoço-debate consagrado à tradução que teve lugar em Bruxelas a 6 de Novembro de 2008 e pretende alargar a discussão sobre tradução literária a um público mais vasto de profissionais da língua. Entre os cerca de 120 participantes contam-se tradutores, escritores, editores, universitários e críticos literários, bem como profissionais do teatro, do cinema e da música.

«A tradução europeia deu uma contribuição decisiva para a consolidação do ideal europeu», afirmou o Comissário Europeu do Multilinguismo, Leonard Orban. «É graças a ela que podemos articular a descoberta e o respeito da diversidade com a consciência de possuirmos um património cultural comum. A tradução simboliza a abertura à diferença».

Esta conferência é mais um exemplo do compromisso assumido pela Comissão Europeia de aumentar a sensibilização para a importância da diversidade linguística e da tradução literária enquanto ferramenta para a compreensão de outras culturas.

Muito antes de a Europa se tornar um projecto económico e político com a criação das Comunidades Europeias, já era sabido que a profusão de línguas, leis e instituições locais e nacionais do continente se firmava numa unidade essencial a nível mais profundo. É esta tomada de consciência que explica a razão da importância da tradução literária, que permite aos europeus ultrapassar as barreiras culturais e linguísticas e descobrir as obras e tradições dos seus vizinhos.

Nas últimas décadas, a tradução ganhou também importância devido a um outro factor: a natureza multilingue do projecto europeu. As políticas da UE em matéria de multilinguismo incluem a promoção da aprendizagem das línguas.

A sessão plenária da conferência começará com um debate entre o Presidente Durão Barroso, o escritor e crítico literário italiano Ernesto Ferrero e o músico espanhol Jordi Savall. Seguir-se-á um discurso do Comissário Leonard Orban sobre a política de multilinguismo. Tomarão também a palavra o deputado europeu Vasco Graça Moura e o escritor iraquiano Younis Tawfik.

A tarde será dedicada a três sessões de trabalho («Tradução e diálogo intercultural», «O trabalho do tradutor: aspectos da profissão» e «A tradução em todas as suas facetas»). A síntese dos trabalhos será feita por Jacques de Decker, relator-geral, escritor e secretário permanente da Académie royale de langue e de littérature françaises de Belgique. As conclusões finais serão apresentadas pelo Comissário Leonard Orban no termo da jornada.

A conferência tem lugar das 9h30 às 17h00 na sala Durieux, no Edifício Charlemagne, em Bruxelas. A sessão plenária terá interpretação nas seguintes línguas: FR, EN, DE, IT, ES, PT, RO, NL, PY, SK, GR, SI, HU, CZ e FI.

As inscrições estão já encerradas, mas a conferência poderá ser seguida pela Internet em : http://ec.europa.eu/education/languages/index_pt.htm

Comissário Orban: http://ec.europa.eu/commission_barroso/orban/index_pt.htm

Direcção-Geral da Tradução: http://ec.europa.eu/dgs/translation

Portal das Línguas da Comissão Europeia: http://europa.eu/languages/pt/home

Sunday, April 19, 2009

Trilogia (Movimentos Finais)

E para concluir esta pequena e singela trilogia dedicada a tão mesquinha entidade, ouçamos este lindo tema, tendo especial atenção para a finíssima e delicada mensagem subliminar transmitida no refrão.


Robin dos Bosques vs Sheriff de Nottingham


Retomando o post anterior, se vivêssemos na época do Robin dos Bosques, diria que a entidade atrás mencionada seria o equivalente ao Sherrif (Xerife, como surgia num disco 45 rpm da minha infância, em que a história era contada com fulgor e emoção por um narrador com sotaque brasileiro) de Nottingham...




O problema é que já não há heróis, como dizia a música, e os fantoches que nos governam e fazem oposição, reprovariam em qualquer casting elementar para esse papel. O de "bom da fita", leia-se e sublinhe-se, porque para maus papéis já estamos nós fartos de actores medíocres, peritos em overacting...


Desabafo: Apresento-vos...


o maior ladrão de todos os tempos, e o ser mais abjecto de que há memória ...



Por razões que não interessa agora aqui expor (sob pena de entediar este vastíssimo auditório), estou farto (literalmente farto) de ser incomodado por estes senhores.

Nota: Este post deve ser ouvido ao som disto que vos indico:



Good moaning

GUIA PRÁTICO DA CIÊNCIA MODERNA:

01. Se mexer, pertence à Biologia.
02. Se feder, pertence à Química.
03. Se não funciona, pertence à Física.
04. Se ninguém entende, é Matemática.
05. Se não faz sentido, é Economia ou Psicologia.
06. Se mexer, feder, não funcionar, ninguém entender e não fizer
sentido, é INFORMÁTICA.

Eu cá diria que é mesmo POLÍTICA!

Friday, April 17, 2009

Semiotiquices

O original



A sequela

O mestre Miyagi do bilhar

Como eu desejava jogar assim...
Durante o último CTTT, cá em Braga, tive oportunidade de jogar isto contra o Anthony (Pym), o Frank (Austermuhl) e a Debbie (Folaron).
Perdi com todos... mas tal deve-se mais à nossa (minha) habitual tradição e cultura de simpatia e hospitalidade (a chamada arte de bem receber), do que propriamente à falta de jeito... (acho eu...)


Thursday, April 16, 2009

Visível + Invisível = Diferente?




Retomo aqui um tema de que já falei (o da visibilidade invisibilidade do tradutor) e da tendência para uma certa divisão/hierarquização do trabalho, ao nível da prestação de serviços de tradução.

Neste caso, é o colega Fabio Said, que fala do assunto no seu blogue fidus interpres

Frase do dia

“Hammer your thoughts into unity.”

Uma frase (ou será lema de vida?) a que recorro frequentemente.

Não sei se, alguma vez, será traduzível. Talvez sim...

P.S. Já agora, um presente a quem oferecer a melhor tradução.

Contemporary Africa(s): Current Artistic Interventions after the 'Post'

Mais uma colheita da nossa safra (redundâncias à parte).


Call for Papers

Contemporary Africa(s): Current Artistic Interventions after the 'Post'

14 -15 Maio 2009
Universidade do Minho
Campus de Gualtar
4710-057 Braga - Portugal
Envio de propostas [max. 300 palavras] até 20 de Abril de 2009
Deadline for abstracts [max. 300 words] 20 April 2009

http://ceh.ilch.uminho.pt/grupocli/index.htm

Organização:
Centro de Estudos Humanísticos — CEHUM
Grupo de Investigação em Estudos Pós-coloniais e Literaturas de Intervenção

Wednesday, April 15, 2009

Bom regresso, João

Boa sorte neste teu mais recente lançamento.

Já chegámos ao Brasil!!!

Obrigado, Conceição, pela lembrança.
E ao Fabio, é claro, por isto.

Serviço público 2 (Localização)

Já se encontra disponível, em http://ceh.ilch.uminho.pt/atelier.htm , o artigo apresentado por Vanessa Enríquez Raído e Frank Austermühl, durante o 2º seminário HOT - Hands-On Translation, intitulado Translation, Localization, and Technology – Current Developments

Boas leituras, ou como dizia o outro "always read good papers"

Tuesday, April 14, 2009

Querida, mudei o laboratório

Mas onde é que eu já vi visto? Que saudades dos nossos velhinhos laboratórios de línguas...
Algumas ideias práticas para personalizar o seu ambiente de trabalho.


Monday, April 13, 2009

Desacordo ortográfico

Recuerdo rima com acuerdo, e com cerdo...


Sunday, April 12, 2009

Descubra as diferenças




Gostaria de partilhar convosco uma velha, misteriosa e inquietante teoria minha, espécie de "mito urbano", segundo o qual o nosso fantástico, magnífico, espantoso, mirabolante, seboso, bronco, anestesiante e virtualmente virtuoso CR (7) é uma espécie de PA no masculino, sem silicone, mas igualmente desprovido de neurónios e apenas com uma singelíssima preocupação na cabeça (como, aliás, demonstram as imagens)...




Saturday, April 11, 2009

Apologia da mui nobre, sempre leal e invicta llengua portugueza

Encontrei isto, nas arrumações lá de casa.

O 1º texto é um artigo de cariz sociológico, tentando desmontar o 2º (que é o que interessa, neste caso).

POLIVALÊNCIA... HÁ 70 ANOS
ELVIRA PEREIRA
Socióloga, Téc. Sup. Principal da Inspecção das Finanças

Actualmente, é comummente aceite o facto de quer os recursos humanos, quer as organizações, necessitarem de se conformar com os imperativos da flexibilidade, criatividade, versatilidade e adaptabilidade como condição sine qua non da sobrevivência.
Como poderá observar no pequeno texto que abaixo transcrevemos, pode-se inferir da não novidade daqueles princípios. Muitos agentes económicos foram, no seu tempo, inovadores, possuidores de um raro sentido das oportunidades e suficientemente flexíveis em ordem à adaptação necessária aos mais diversos contextos. Porém, é sempre possível fornecer exemplos caricaturais sobre essas mesmas qualidades.
Com a devida vénia, transcrevemos, na íntegra, um texto publicado no jornal Correio do Ribatejo. Trata-se da cópia de um prospecto que Manuel Ferreira, da vila da Sertã, mandou imprimir e distribuir há cerca de 70 anos.
Deste texto infere-se a extraordinária polivalência do signatário do anúncio, que vai desde "surgião" e "rigedor" a ensinante de "jiographia, aritmética, gimnástica e outras chinezisses", culminando com cantos e danças.
Diríamos que mais sábio que Newton só o Sr. Manuel Ferreira, desde que este dominasse com a mesma acuidade os instrumentos básicos de decifração cultural que tal abrangência requeria.
Difíceis tempos aqueles em que o tudo, pelos vistos, era quase nada ou pouca coisa.
Afinal, o que o anúncio revela é um simples exemplo da tão portuguesíssima "lei do desenrascanço". Hoje, por razões diferentes, aos jovens coloca-se cada vez mais o problema da formação abrangente e recorrente, da oportunidade, da flexibilização e da adaptação à nova rdem do trabalho.
Aqui para nós, quando acabamos de 1er o anúncio, a nossa reacção sintetiza-se aproximadamente no seguinte comentário:
Eh pá, vai fazer "surgias" para a tua rua!



EU, MANUEL FERREIRA, SURGIÃO

Eu, Manuel Ferreira, surgião, rigedor, comerciante e agente de enterros.
Respeitosamente informa as senhoras e cavalheiros que lhes tira dentes sem esperar um minuto, apelica cataplasmas e salapismos a baixo preço e vixas e 20 reis cada, garantidas.
Vende pelumas, cordas, corta calos, juanetos, aços partidos, tusquia burros uma vez por mes, e trata de unhas ao ano. Amolla facas e tizoiras, apitos a 10 reis, castiçais, fregideiras, e outros instrumentos musicais a preços reduzidos. Ensina gramática e discursos de maneiras finas, acim como cathecysmo e orctographia, cantos e danças, jogos de sociedades e bordados. Perfumes de todas as qualidades. Como os tempos vão maus, pesso lecença para dezer que comessei também a vender galinhas, lans, porcos e outra criação. Camisolas, lenços, ratueiras, enchadas, pás, pregos, tejolos, carnes, chourissos e outras ferramentas de jardim e lavoira, cigarros, pitrol, aguardente e outros materiais inflamáveis. Hortalissas, frutas, músicas, lavatoiros, pedras de amolar, sementes e loiças, e manteiga de vaca e de porco.
Tenho um grande curtimento de tapetes, cerveja, velas e phosphoros, e outras conservas como tintas, sabão, vinagre, compro e vendo trapos velhos, chumbo e latão. Ovos frescos meus, páçaros de canto, como moxos, jumentos, piruns, grilos e depósito de vinhos da minha lavra. Tualhas, cobertores e todas as qualidades de roupa. Ensino jiographia, aritmética, gimnástica e outras chinezisses.


(Publicado no Jornal Correio do Ribatejo, há cerca de 70 anos)

Friday, April 10, 2009

Obamização






Localization: taking a product and tailoring it to an individual local market (i.e. ‘locale’).


Obamização - processo de adaptação do Obama a mercados ("locales") individuais específicos.


Ver exemplo (com som)

P.S. Já agora, acho que a malta da Antena 3 não percebeu bem de que produto/artigo se estava a falar, confundindo-o com biscoitos para cães...


Thursday, April 09, 2009

Henri MESCHONNIC (1932-2009)




No dia do seu desaparecimento, fica aqui a homenagem ao tradutor e poeta, vulto incontornável da teoria da tradução e referência fundamental que nos tem acompanhado ao longo dos últimos anos.
Vale a pena ler a sua biografia e discurso de aceitação do Prémio Europeu de Literatura, em 2006, aqui.

Monday, April 06, 2009

Sunday, April 05, 2009

Que pena não poder estar lá!

Este, sim, promete ser um evento extraordinário, abrindo espaço a novas sensibilidades, leituras e diálogos inter e transdisciplinares. Até que enfim que alguém se lembra de trazer uma literatura menor para os grandes palcos da "academia".

In a state of "watchful anomie"

CRAIGVARA HOUSE


Derek Mahon


That was the year
of the black nights and clear
mornings, a mild elation touched with fear;

of watchful anomie,
heart silence, day-long reverie
while the wind made catspaws on the sea

and the first
rain of winter burst
earthwards as if quenching a great thirst.

A mist of spray
hung over the shore all day
while I slumped there re-reading La Nausée

or knocked a coal,
releasing squeaky gas until
it broke and tumbled into its hot hole.

Night fell on a rough
sea, on a moonlit basalt cliff,
huts with commandments painted on the roof,

and rain wept down
the raw slates of the town,
cackling maniacally in pipe and drain.

I slowly came
to treasure my ashram
(a flat with a sea view, the living room

furnished with frayed
chintz, cane chairs and faded
watercolours of Slemish and Fair Head);

and it was there,
choosing my words with care,
I sat down and began to write once more.

When snowflakes
wandered on to the rocks
I thought, home is where the heart breaks -

the lost domain
of week-ends in the rain,
the Sunday sundae and the sexual pain.

I stared each night
at a glow of orange light
over the water where the interned sat tight,

I in my own prison
envying their fierce reason,
their solidarity and extroversion,

and during storms
imagined the clenched farms
with dreadful faces thronged and fiery arms.

Sometime before
spring I found in there
the frequency that I'd been looking for

and crossed by night
a dark channel, my eyesight
focused upon a flickering pier-light.

I slept then and,
waking early, listened
entranced to the pea-whistle sound

of a first thrush
practising on a thorn bush
a new air picked up in Marrakesh.

And then your car
parked with a known roar
and you stood smlhng at the door -

as if we might
consider a bad night
as over and walk out into the sunlight.


Selected Poems (Viking/Gallery in assoc. OUP 1991; rep. 1993)

Tradução: A Liga dos Últimos

Lembram-se de aqui ter falado do "star system" vs "bread & butter"?
De facto, há toda uma taxonomia futebolística que pode ser aplicada à tradução dita profissional: tradutores de 1ª, 2ª, Liga de Honra, Distritais, Amadores... Não sei se há "apitos dourados" , mas que l'ASAE, l'ASAE...
Pois o Danilo Nogueira, leu-me os pensamentos, e deita aqui mais uma acha preciosa para a fogueira. No sentido positivo e construtivo, é claro, porque está cheio de razão.

Nota do Tradutor: Ficar cabreiro - desconfiar de algo

Friday, April 03, 2009

Geração de futuro

Entregues os prémios aos vencedores do concurso de tradução da UE

Vinte e sete alunos de escolas secundárias da UE recebem hoje, em Bruxelas, um prémio e um diploma por terem efectuado as melhores traduções nos respectivos países no âmbito do concurso de tradução «Juvenes Translatores». Luís Filipe Machado Costa, do Colégio Nossa Senhora da Assunção, na Anadia, foi o vencedor do concurso em Portugal e irá receber o prémio das mãos do Comissário Europeu do Multilinguismo, Leonard Orban. O concurso, realizado em Novembro de 2008, tem por objectivo promover a aprendizagem de línguas e dar visibilidade à profissão de tradutor.
«Uma vez mais, o concurso de tradução permitiu aproximar as pessoas e sensibilizá las para a aprendizagem de línguas e para a tradução, bem como para esse traço singular da UE que é o multilinguismo», afirmou Leonard Orban. «Soubemos que alguns dos concorrentes estão a ponderar seriamente vir a ser tradutores e algumas das escolas participantes lançaram projectos de intercâmbio.»
Os alunos vencedores ganharam uma viagem de dois dias a Bruxelas, acompanhados por um adulto. Para além da cerimónia de entrega dos prémios, presidida pelo Comissário Orban, os vencedores participarão numa visita turística à cidade e deslocar se ão à Direcção-Geral da Tradução da Comissão Europeia, onde se encontrarão com tradutores profissionais e terão a oportunidade de ficar a conhecer os instrumentos e métodos de trabalho utilizados no seu dia-a dia.
Realizada em 27 de Novembro de 2008 simultaneamente em todos os Estados Membros, a segunda edição do concurso contou com a participação de uma selecção de 2 247 alunos de 593 escolas da UE. Os concorrentes dispuseram de duas horas para traduzir um texto sobre o multilinguismo de uma das 23 línguas oficiais da UE para qualquer outra das línguas oficiais da UE. As traduções efectuadas cobriam todas as línguas oficiais e 147 pares linguísticos.
A segunda edição do concurso realizou-se no seguimento do êxito espectacular alcançado pela primeira edição em 2007. Um inquérito realizado a professores de línguas imediatamente após o concurso revelou reacções igualmente entusiásticas. O concurso «Juvenes Translatores» está destinado a ser um marco do ano escolar, pelo que a preparação da terceira edição já se encontra em curso.

Para mais informações:

Concurso de tradução: http://ec.europa.eu/translation/contest/index_pt.htm/
Direcção-Geral da Tradução: http://ec.europa.eu/dgs/translation/
Línguas na UE: http://europa.eu/languages/pt/home

Convite

Thursday, April 02, 2009

Sal(i)vando a Bordalo Pinheiro

Para ouvir ao som da música "Saliva" dos GNR



Vamos gastar muita saliva...