Saturday, October 24, 2009

Crowdsourcing translations: Uma questão de borlas

Anda tudo à procura do mesmo.

A Google não paga as suas traduções, o ProZ também não.

Agora foi a vez do LinkedIn.

A Common Sense Advisory defende a iniciativa.

"The take-away for freelancers is clear: CT3 is not a threat to the profession. It is simply another method of working in the digital age. Just like computer-assisted translation (CAT) tools were once seen as a threat by freelancers who had no familiarity with them, CT3 looks and sounds menacing at first to those who have not engaged it in before. In reality, the practice generates more work for freelancers -- not just for translation of traditional projects, but post-editing and proofreading of CT3 content -- because it opens up new multilingual markets that companies might not otherwise enter." (artigo aqui)

É claro que a polémica estalou, com esta resposta de Matthew Bennett, aqui

Mas do que eu gosto mesmo, mesmo, mesmo mais, é destas siglazinhas, tão lindas e maneirinhas, que não dizem nada, tão ocas, adocicadas e fúteis como "pastéis de ar-e-vento", como dizia a minha mãe.
Ora vejam só: CT3 — community, crowdsourced, and collaborative translation" Lindo, não é? Mas vende, é o que interessa. Areia para os olhos dos incautos. E lá vamos andando todos embrulhados nessa imensa nebulosa do "crowdsourcing".

"Life imitates art", ou será o contrário.

Bem prega Frei Tomás! Faz o que ele diz, não faças o que ele faz.

Mas onde será que eu já ouvi isto?

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